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Ciclo de debates amplia olhares sobre exposição sensorial gratuita na capital

Ciclo de debates amplia olhares sobre exposição sensorial gratuita na capital

Comunicação - PRCEU - 25/02/2019

Com convidados multiprofissionais, a exposição sensorial TOQUE recebe ciclo de encontros Olhares Transversos – Programas Públicos e debate temas como arte, saúde, integração e pertencimento do espaço público

Por Elcio Silva | Foto Helio Schonmann
25/2/2019 15h50

Com 255 obras táteis de autoria compartilhada, a mostra gratuita TOQUE, realizada na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP, ganha a partir de 13 de março o ciclo de encontros Olhares Transversos – Programas Públicos com profissionais de diversas áreas. A curadoria e mediação dos encontros é da professora e artista visual Lilian Amaral.

Idealizada e produzida pelo artista visual Hélio Schonmann, TOQUE propõe uma relação que não se limita à visão. Fugindo do comum, sugere ao visitante tocar em toda a extensão dos autorretratos em relevo para criar uma relação mais íntima e lúdica com as peças. A instalação é composta por caixas de madeira vazadas empilhadas e justapostas, cada vão abriga um rosto, compondo um espaço que convida à imersão.

Os retratos  foram criados por pessoas com e sem formação artística, videntes e pessoas sem visão, pacientes psiquiátricos, entre outros. Embaralhando categorias, TOQUE traz à tona indagações sobre temas essenciais à vida no contexto contemporâneo: identidade, alteridade, diversidade, acessibilidade, inclusão, relação individual/coletivo e esfera pública.

Ampliar as discussões e diálogos em torno dos eixos temáticos propostos por TOQUE, é um dos objetivos propostos por OLHARES TRANSVERSOS – PROGRAMAS PÚBLICOS. “O ciclo de encontros reúne artistas, profissionais de saúde pública e saúde mental, ambientalistas, gestores e produtores culturais, educadores e pesquisadores atuantes em diversas instituições museológicas e de ensino superior, com o intuito de refletir sobre a dimensão dialogal entre campos poéticos e terapêuticos e suas interfaces nas políticas públicas”, explica Schonmann.

Como parte dos encontros serão realizadas visitas mediadas à exposição, com a presença do artista.

Programação

13.3 | Mesa 1 – Arte, memória, saúde coletiva e territórios: diálogos e desafios contemporâneos
Convidados | Professoras Elizabeth Araújo Lima,  Isabel Cristina Lopes, Andrea Amaral Biella, Fernanda Rodrigues Vieira. Mediação – Marcelo Chaves

20.3 | Mesa 2 – Integração, identidades e processos colaborativos: pesquisas e práticas
Convidados | Coletivo Imargem, professores Leon Kossovitch e Paulo de Tarso Oliva Barreto, Baixo Ribeiro

27.3 | Mesa 3 – Apropriação, pertencimento e transformação: lugares de mediações
Convidados | Mirian Celeste Martins, Claudia Cristina Pulchinelli, Assucena Tupiassu, Mirian Steinberg, Altina Felício

 

Serviço

OLHARES TRANSVERSOS – PROGRAMAS PÚBLICOS
Ciclo de encontros sobre exposição TOQUE

Quando | De 13 a 27 de março, quartas-feiras, das 14 às 18 horas
​​​​​​​Onde | Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin – Sala Villa-Lobos
R. da Biblioteca, 21 – Cidade Universitária, São Paulo, SP
Quanto | Entrada gratuita
Capacidade: 100 lugares

Organizadores

Profa. Dra. Lilian Amaral
Artista visual pela FAAP (1986). Doutora e mestre pela ECA / USP e Universidade Complutense de Madrid (2000/2010). Pós-Doutora em arte, ciência e tecnologia pelo IA/UNESP; Pós-Doutora em Arte e Cultura Visual pelo PPG FAV/UFG e Universidade Barcelona/ES (2014). Curadora, docente e pesquisadora no campo da arte pública, memória e imaginário social. Coordenadora da linha de Pesquisa R.U.A. Realidade Urbana Aumentada / Arte e Media City – MediaLab UFG/IA UNESP. Dirige a Rede Internacional de Educação patrimonial contexto ibero-americano www.oepe.es

Hélio Schonmann
Artista visual e professor. Frequentou, nos anos 70 e 80, o Atelier de Livre Criação em Artes Plásticas do Museu Lasar Segall, em São Paulo, onde assumiu posteriormente o cargo de orientador (1979/83). Realizou mostras individuais e vem participando de mostras coletivas e trabalhos colaborativos de arte urbana no Brasil, Argentina, Alemanha, Itália, China, Cuba, México, EUA, Índia e França. Desde 2009 vem coordenando projetos de arte pública colaborativa e realizando curadoria de mostras coletivas itinerantes.

Convidados

13/03: Mesa 1 – Arte, memória, saúde coletiva e territórios: diálogos e desafios contemporâneos

Profa. Dra. Elizabeth Araújo Lima
Terapeuta ocupacional pela USP (1985); mestre e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP (1997/2003); realizou pós-doutorado na University of the Arts, London (2009). Atualmente é professora do Curso de Terapia Ocupacional da USP e orientadora no Programa de Pós-graduação em Psicologia da UNESP e no Programa Interunidades em Estética e História da Arte da USP. Coordena o Laboratório de Estudos e Pesquisa Arte e Corpo em Terapia Ocupacional.

Profa. Mrs. Isabel Cristina Lopes (Cris Lopes)
Psicóloga Sanitarista. Idealizadora do Programa Centros de Convivência e Cooperativa, PMSP. Idealizadora e Coordenadora Geral do Projeto Intersetorial e Transdisciplinar Coral Cênico Cidadãos Cantantes. Pesquisadora do Instituto de Saúde |SESSP; Docente, Supervisora e Consultora para políticas públicas de interface entre saúde, cultura, educação, arte e direitos humanos.

Profa. Dranda. Andrea Amaral Biella
Doutoranda e mestra em Educação pela Faculdade de Educação da USP, com graduação em Artes Plásticas pela UNICAMP (bacharelado e licenciatura). Atualmente educadora no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), é responsável desde 2007 pelo programa Viva Arte!: Bem-estar Social e Saúde no Museu, entre outras ações educativas voltadas a diferentes perfis de público.

Profa. Mranda. Fernanda Rodrigues Vieira
Terapeuta Ocupacional, com especialização em Arteterapia e Terapias Expressivas pela UNESP, Mestranda em Terapia Ocupacional pela UFSCAR São Carlos. Atua no serviço público, na área de saúde mental, no CAPS II de Salto de Pirapora, SP. Atualmente tem trabalhado na reabilitação psicossocial de adultos, com enfoque na inclusão social e uso de tecnologias de participação sociocultural.

Mediação – Marcelo Chaves
Possui bacharelado e licenciatura em História (2001), mestrado (2005) e doutorado (2009) em História Social, todos pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Institucional, em educação e pesquisa, atuando principalmente nos seguintes temas: Brasil – trabalho – intervenção do Estado nas relações de trabalho – industrialização – sindicalismo – São Paulo. Especializou-se em Organização de Arquivos pelo IEB/USP. Desde 2015 dirige o Centro de Difusão e Apoio à Pesquisa do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

20/03: Mesa 2 – Integração, identidades e processos colaborativos: pesquisas e práticas

Coletivo Imargem
O Projeto Imargem é uma intervenção multidisciplinar que, reunindo arte, meio ambiente e convivência. Pretende enfrentar o isolamento das comunidades que vivem às margens da Represa Billings, região do Grajaú, São Paulo. Entende-se, no Imargem, a arte como instrumento de expressão e interlocução; a convivência como mecanismo de explicitação de interesses, de construção de consensos e de enfrentamento dos preconceitos e o meio ambiente como o resultado da relação conflituosa entre a ocupação humana desordenada e paisagens da cidade.

Prof. Dr. Leon Kossovitch
Engenheiro civil, bacharel, mestre e doutor em filosofia. Professor no Departamento de Filosofia, da FFLCH-USP. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Estética, atuando principalmente nos seguintes temas: pintura, artes plásticas, arte, estética e filosofia.

Prof. Dr. Paulo de Tarso Oliva Barreto
Professor, desenhista, gravador, curador. Mestre e Doutor em Artes pela ECA-USP, Arquiteto pela  FAU-USP. É professor no Centro Universitário SENAC – São Paulo. Realizou inúmeras exposições individuais em instituições tais como:  Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo, SP; Museu do Trabalho – Porto Alegre, RS; Galeria Graphias – São Paulo – SP; Centro Universitário Maria Antônia  – USP; Museu da Gravura Cidade de Curitiba, PR.

Baixo Ribeiro
Empreendedor cultural e fundador da Choque Cultural, projeto que conecta novos públicos às artes urbanas contemporâneas. Incentivador da arte pública, produziu muitas exposições em associação com museus e outras instituições, como MASP, Memorial da América Latina, Museu AfroBrasil, Pinacoteca do Estado, SESC, SESI e Universidade de São Paulo. Desenvolve projetos interdisciplinares nas áreas da educação,  urbanismo e arte, om o propósito da construção coletiva de territórios culturais.

27/03: Mesa 3 – Apropriação, pertencimento e transformação: lugares de mediações

Mirian Celeste Martins
Docente do Curso de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura e do Curso de Pedagogia na Universidade Presbiteriana Mackenzie onde coordena os Grupos de Pesquisa: Arte na Pedagogia/GPAP) e Mediação cultural: contaminações e provocações estéticas/GPeMC. Foi professora do Instituto de Artes/Unesp. Tem formação em Artes Visuais com doutorado pela Faculdade de Educação/USP (1999) e mestrado pela Escola de Comunicações e Artes – ECA/USP (1992).

Claudia Cristina Pulchinelli
Terapeuta Ocupacional , especializada em Saúde Mental e Arte e Prática profissional voltada ao Cuidado e Gestão da Saúde, atravessados e atados pela Arte e Cultura. Gerente do CECCO Parque do Ibirapuera da PMSP – SMS.

Assucena Tupiassu
Formada em Biologia pela Faculdade Mackenzie, especializada em Controle Ambiental e Saúde Pública pela USP. Ministrou aulas de Jardinagem no Parque Ibirapuera, em São Paulo. É autora de um dos livros mais conceituados para jardinagem, “Da planta ao Jardim – Um guia fundamental para amadores e profissionais”, participou de programas de televisão como o Arquitetura Verde + Globosat e criou o blog Jardins no Cinema.

Mirian Steinberg
Artista, educadora, musicoterapeuta e terapeuta corporal, mestranda no Instituto de Artes da UNESP. Docente de Artes no Instituto Federal de Campos do Jordão. Organiza o Núcleo de Novas Metodologias de Pesquisa em Artes no IA/ UNESP e é Membro do Grupo de Pesquisa CAT – Ciência Arte e Tecnologia no IA/UNESP. Produção artística em vídeo, instalação sonora, poesia sonora e performance vocal.

Altina Felício
Aquarelista, gravadora e  professora, desenvolve seu trabalho educativo no Parque da Água Branca e no Centro de  Convivência e Cooperativa (CECCO) Eduardo Leite Bacuri, ambos em São Paulo, SP. Vem coordenando e produzindo projetos artísticos coletivos em diversas cidades paulistas. Já realizou exposições individuais em instituições tais como: Centro Cultural de São Paulo, SP; Galeria Gravura Brasileira, São Paulo, SP; Graphias Casa da Gravura – São Paulo, SP

 

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