ARTE | Centro Universitário Maria Antonia da USP abre três novas mostras gratuitas dando continuidade a um intenso calendário artístico que busca a aproximação com a sociedade
O Centro Universitário Maria Antonia (CEUMA) da USP inaugura no dia 3 de maio, às 19h, três novas exposições: Metamorfose, Subterfúgios e Inservíveis. Com conteúdos inéditos e que propõem reflexões sobre as questões humanas e ambientais em diferentes suportes, as mostras reúnem uma gama de artistas que vai de novos talentos a nomes já consagrados.
As inaugurações seguem uma sequência de mais de dez mostras abertas ao longo do último ano, concretizando a proposta de firmar o local como um centro de referência cultural acessível ao público em geral, tanto em termos de localização como de conteúdo.
Para o diretor do CEUMA, José Nicolau Gregorin Filho, “o Maria Antonia tem localização privilegiada, central, próximo ao transporte público e em via movimentada e isso traz o convite para que ofereça conteúdos cada vez mais variados que aproximem a arte e a cultura da população gerando curiosidade, reflexão e novos olhares sobre o assunto”.
Para ele espaço públicos também podem oferecer conteúdos de alta qualidade.
“O atual conjunto de inaugurações consolida a visão de que as exposições gratuitas em espaços públicos também podem oferecer obras de alta qualidade artística e propostas culturais amplas”, exalta Gregorin Filho.
Sobre as novas exposições
Metamorfose: Mostra de Arte Cerâmica
Com curadoria de Cibele Nakamura, grandes nomes da arte cerâmica contemporânea, como Norma Grinberg e Acácia Azevedo, unidos a jovens artistas mestrandos e doutorandos das Artes Visuais, oferecem um conjunto de obras escolhidas para esta exposição. O eixo comum é um convite à reflexão sobre a natureza e questionamentos existenciais, a complexidade e a fragilidade da vida humana. Obras de grande porte, lado a lado com propostas mais delicadas compõem um visual que provoca o senso estético do visitante.
Subterfúgios: cidades, construções e saneamento básico
Com curadoria de Juliane Mai, através de xilogravuras riquíssimas em detalhes, o artista visual Omar Jee retrata grandes cidades e suas construções, desde o Oriente até o Ocidente, fazendo um contraponto com um mundo totalmente subterrâneo. Entre fundações, tubulações, guindastes, engrenagens, cabos de aço e escadarias, os movimentos que dão vida às obras nos fazem refletir acerca da importância das construções aliadas ao saneamento básico, para maior qualidade de vida dos cidadãos.
Inservíveis: “Se não é mais pode ser qualquer coisa”
A exposição traz objetos criados a partir de materiais encontrados em entulho. Segundo o artista, são “registros descartados das mudanças que as pessoas fazem em suas casas quando reformam suas vidas”. Portas e janelas retalhadas e remontadas convidam o visitante a um percurso sobre o significado destes objetos por meio de frestas, vistas e reflexos. Além de objetos para ver com os olhos, há também obras para “ver com as mãos”. São janelas insólitas flexíveis, pensadas para serem manipuladas pelo público. Todas as obras são criação de Guilherme Marson, professor do Instituto de Química da USP e que no último ano passou a se destacar também como uma nova revelação das artes plásticas, tendo sido vencedor na categoria “escultura” do concurso +Arte+Cultura de 2017.
As visitas a todas as exposições poderão ser realizadas de terça a domingo, incluindo feriados, das 10h às 18h e a previsão de permanência é até o dia 29 de julho deste ano.
Serviço
Metamorfose, Subterfúgios e Inservíveis
abertura | 3 de maio de 2018, às 19h
período da exposição | de 3 de maio a 29 de julho de 2018
de terça a domingo, das 10h às 18h
quanto | gratuito
Onde | Centro Universitário Maria Antônia – Prédio Joaquim Nabuco
Rua Maria Antônia 258 – Vila Buarque
informações
11 3123 5234 / 5231
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