De 5 a 29 de março, o CINUSP realiza a 7ª edição da mostra Novíssimo Cinema Brasileiro, trazendo ao público destaques da produção brasileira recente. A mostra conta com 7 debates, em sessões gratuitas e abertas ao público em geral.
No último ano, o cinema nacional abordou de forma intensa a questão da identidade como campo político, refletindo um momento de descontentamento histórico e agitação cultural, no qual as referências são atualizadas e os acontecimentos políticos repensados. A curadoria identifica uma tendência de filmes nos quais grupos sociais pouco representados ganham relevância como protagonistas da resistência e da luta por transformação. Fazem parte da mostra títulos como Vazante, polêmico pela temática da escravidão, Divinas Divas, estreia de Leandra Leal na direção, e No intenso agora, de João Moreira Salles. Do mesmo modo, também abordamos essa diversidade nos debates:
No dia 5 de março, Vincent Moon e Priscilla Telmon, diretores de Híbridos, Os Espíritos do Brasil, estarão no CINUSP para debater sobre a diversidade religiosa após a exibição do filme, que propõe uma experiência mística ao espectador.
No dia 8, haverá exibição do documentário Escolas em Luta, sobre ocupações de escolas públicas de Ensino Médio, seguido de debate com os diretores Eduardo Consonni, Rodrigo T. Marques e Tiago Tambelli e estudantes secundaristas.
No dia 12, haverá debate com a diretora Helena Ignez, estrela do Cinema Marginal, após a exibição de A moça do calendário, filme que revela seu olhar sobre a vivência nos centros urbanos em tempos de crise.
No dia 14, após Intervenção – Amor não quer dizer grande coisa, haverá debate sobre o atual momento de polarização política com os diretores Rubens Rewald e Tales Ab’Sáber, ambos formados em cinema, professores na USP e na UNIFESP, e Gustavo Aranda, jornalista livre e documentarista.
No dia 15, após a exibição de Cine São Paulo, o diretor Ricardo Martensen guiará um debate sobre os cinemas de rua.
No dia 20, a exibição de Era o Hotel Cambridge será seguida de debate com com a diretora de arte do filme, Carla Caffé, e Carmen Silva, líder da Frente de Luta por Moradia, sobre a realidade dos moradores em ocupações paulistanas.
Por fim, no dia 23 de março, após a exibição de Inaudito, haverá debate e performance com a participação do diretor Gregorio Gananian, além de Dino Vicente, Danielly O.M.M., Walter Vector e Diego Arvate.
Programação:
05/03 | segunda
16h00 DIVINAS DIVAS
19h00 HÍBRIDOS, OS ESPÍRITOS DO BRASIL + DEBATE
06/03 | terça
16h00 AS DUAS IRENES
19h00 JOAQUIM
07/03 | quarta
16h00 MEU CORPO É POLÍTICO
19h00 VAZANTE
08/03 | quinta
16h00 AURORA 1964
19h00 ESCOLAS EM LUTA + DEBATE
09/03 | sexta
16h00 AMORES DE CHUMBO
19h00 NO INTENSO AGORA
12/03 | segunda
16h00 OS POBRES DIABOS
19h00 A MOÇA DO CALENDÁRIO + DEBATE
13/03 | terça
16h00 MÚSICA PARA QUANDO AS LUZES SE APAGAM
19h00 PENDULAR
14/03 | quarta
16h00 VERMELHO RUSSO
19h00 INTERVENÇÃO – AMOR NÃO QUER DIZER GRANDE COISA + DEBATE
15/03 | quinta
16h00 HÍBRIDOS, OS ESPÍRITOS DO BRASIL
19h00 CINE SÃO PAULO
16/03 | sexta
16h00 PRECISAMOS FALAR DO ASSÉDIO
19h00 MEU CORPO É POLÍTICO
19/03 | segunda
16h00 VAZANTE
19h00 AMORES DE CHUMBO
20/03 | terça
16h00 ESCOLAS EM LUTA
19h00 ERA O HOTEL CAMBRIDGE + DEBATE
21/03 | quarta
16h00 NO INTENSO AGORA
19h00 DIVINAS DIVAS
22/03 | quinta
16h00 JOAQUIM
19h00 CORPO ELÉTRICO
23/03 | sexta
16h00 AS DUAS IRENES
19h00 INAUDITO + DEBATE/PERFORMANCE
26/03 | segunda
16h00 ERA O HOTEL CAMBRIDGE
19h00 AURORA 1964
27/03 | terça
16h00 INAUDITO
19h00 VERMELHO RUSSO
28/03 | quarta
16h00 MÚSICA PARA QUANDO AS LUZES SE APAGAM
19h00 PRECISAMOS FALAR DO ASSÉDIO
29/03 | quinta
16h00 INTERVENÇÃO – AMOR NÃO QUER DIZER GRANDE COISA
19h00 OS POBRES DIABOS