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Inscrições abertas para os workshops da II Bienal Internacional de Teatro da USP

Inscrições abertas para os workshops da II Bienal Internacional de Teatro da USP

Teatro da Universidade de São Paulo - 17/11/2015

O Teatro da USP, como parte da programação da II Bienal Internacional de Teatro da Universidade de São Paulo: À Esquerda do Sol: Poéticas e Políticas Latino-americanas, oferecerá dois workshops, entre o final de novembro e início de dezembro.

As inscrições gratuitas estão abertas e se encerram cinco dias antes da data de início de cada workshop. Para se inscrever o candidato deverá enviar um e-mail para tuspline@usp.br contendo o currículo resumido, carta de interesse, o workshop de preferência e um telefone para contato. Serão disponibilizadas 15 vagas para cada workshop.

A lista dos selecionados para cada workshop será divulgada no site do TUSP e os selecionados serão contatados por e-mail, a fim de confirmar seu interesse na vaga. A seleção será realizada pelo corpo artístico-pedagógico do TUSP e para a inscrição é necessário ser maior de 18 anos, ter disposição para o trabalho físico e para realização de ações performativas.

Confira abaixo as informações dos workshops e ministrantes:

Workshop Teatro de Operações

De 30 de novembro a 4 de dezembro, 14h às 19h. O resultado será apresentado em 5 de dezembro, 19h

O Teatro de Operações, do Rio de Janeiro, realiza workshop por meio de uma prática de convívio de cinco dias em que os participantes residirão com o grupo.

A partir de sua pesquisa Laboratório de Performance e a ideia norteadora de criação de ações de artivismo urbano, o trabalho de criação será desenvolvido junto aos participantes a fim de construir uma ação coletiva.

Teatro de Operações é um grupo formado por artistas de diversas partes do Brasil que se dedica à pesquisa de formas de se conjugar arte e ativismo político, por meio da criação de operações para o teatro de rua e do desenvolvimento de pedagogias periféricas.

“Operação artística” é o termo usado pelo grupo, em oposição à ideia de obra de arte. A Cena é Pública e B–T–G–P–T–1–4–0–5–9–Câmbio são as criações para teatro de rua com que o grupo atualmente opera.

A pesquisa intitulada Pedagogias Periféricas trata da investigação de formas de ensino específicas para zonas periféricas. Aborda a periferia em três dimensões: econômica, com o projeto Oficina de Teatro na Vila Cruzeiro e em outros projetos atuantes em comunidades da cidade do Rio de Janeiro; cultural, com o projeto Vivências, potencializando artistas fora do eixo cultural hegemônico; e de linguagem, atuando em projetos no campo da saúde mental, como Ateliê de Teatro e Desviantes Cia. Teatral.

Observação: O workshop prevê a prática da convivência para além das horas de trabalho em sala de ensaio ou site urbano. Por isso, quem estiver interessado será convidado a permanecer em residência com os artistas. O número máximo de residentes é de oito (8) pessoas. No caso de mais vagas preenchidas será realizado um rodízio de residentes.

Local: será informado posteriormente aos candidatos selecionados.

Workshop La Pocha Nostra

De 6 a 11 de dezembro, 14h às 21h. O resultado será apresentado em 12 de dezembro, 20h

La Pocha Nostra é um coletivo que se foca na colaboração artística para além das fronteiras nacionais e diferenças de raça, gênero e geração, criando comunidades temporárias de artistas rebeldes. Há vinte anos seus membros têm conduzido workshops com performers, ativistas, atores, bailarinos, estudantes e membros de comunidades étnicas, como na LPN International Summer School, sua ação pedagógica mais importante, focada no corpo como centro de criação, reinvenção, memória e ativismo.

Esta organização transdisciplinar de artistas de diversas áreas, gerações e etnias, e que busca eliminar as fronteiras entre arte e política, teoria e prática, palco e plateia, tem Guillermo Gómez-Peña como seu diretor artístico.

Seus trabalhos, que incluem performance art, vídeo, áudio, instalações, poesia, jornalismo e teoria cultural, exploram temas multiculturais, imigração, as políticas da linguagem, a “cultura radical” e as novas tecnologias na era da globalização, com o uso de gêneros mistos e linguagens experimentais, em uma mistura de inglês e espanhol, fato e ficção, realidade social e cultura pop, humor chicano e ativismo político.

Nos trabalhos do grupo, as fronteiras culturais são postas no centro, enquanto o assim chamado mainstream é empurrado para as margens e tratado como exótico e não-familiar, o que coloca os espectadores na posição de “estrangeiros” e “minorias”.

Criação Coletiva de Guillermo Gómez-Peña, Michèle Ceballos, Saul Garcia Lopez, Daniel B., Dani d’Emilia.

Local: SP Escola de Teatro, Sede Marquês, R. Marquês de Itu, 273-285, V. Buarque

Todos os workshops são gratuitos.

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