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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Fonte

Biblioteca Digital da USP

Autoria

Erika Aparecida Catoia

Resumo

O presente estudo objetivou analisar as ações e serviços de saúde ofertados por equipes de saúde prisional para o cuidado às pessoas que vivem com HIV/aids nas unidades prisionais nos municípios de Ribeirão Preto e Serra Azul-SP. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo inquérito, realizado entre agosto e novembro de 2015 com pessoas privadas de liberdade vivendo com HIV, encarceradas por mais de seis meses nas unidades prisionais estudadas. Os dados, coletados por meio de entrevistas, foram analisados através de técnicas estatísticas descritivas, bem como mediante a construção de indicadores de oferta que correspondiam ao valor médio obtido pela somatória de todas as respostas de todos os entrevistados para cada pergunta e dividido pelo total de respondentes, sendo categorizados como satisfatórios (>3,5 a 5,0), regulares (> 2,5 a 3,5) e insatisfatórios (1,0 a 2,5). Para comparação do desempenho na oferta de ações e serviços de saúde entre as unidades prisionais realizou-se análise de variância (ANOVA) com teste de Tukey. Esse teste foi realizado quando atendidos os pressupostos de homocedasticidade pelo teste de Levene. A normalidade não foi testada, uma vez que n>=30. Para as análises que indicaram violação dos critérios para o uso da ANOVA, foi realizado o teste de Kruskall-Wallis com teste de comparação múltipla. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Participaram da pesquisa 85 apenados vivendo com HIV, a maioria do sexo masculino (82,4%), entre 23 – 39 anos (56,4%), pardos (45,9%) e com baixa escolaridade (70,6%) (ensino fundamental I ou II) O indicador composto de oferta das ações e serviços de saúde prestados pelas equipes de saúde prisionais obteve média geral de 2,63 (dp 1,8), classificado como regular. Os cuidados gerais de saúde, os atendimentos médicos, de equipe de enfermagem, prontidão no atendimento , orientações sobre a tuberculose, disponibilização de exames sorológicos e divulgação de informações foram avaliados de modo regular. Os indicadores relacionados ao atendimento com psicólogos, dentistas e assistentes sociais, e as demais atividades envolvendo orientações em saúde foram classificados como insatisfatórios. A disponibilidade de preservativos, vacinas e exames de escarro para tuberculose foram avaliados como satisfatórios. O manejo do HIV/aids nas prisões configura-se um desafio ao SUS, na organização de um subsistema com atribuições compatíveis com as prerrogativas da atenção primária à saúde. Entretanto, as condições organizacionais das prisões, violações de direitos humanos, processo de trabalho com equipes incompletas de saúde responsáveis pelo manejo de um agravo que exige aplicações de distintas densidades tecnológicas impõe obstáculos à concretude da integralidade do cuidado às pessoas que vivem com HIV no contexto prisional

ERIKAAPARECIDACATOIA

 

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“A AIDS tem um rosto de mulher”: discursos sobre o corpo e a feminização da epidemia

Fonte

Lume Repositório Institucional da UFGRS

Autoria

Larissa Costa Duarte

Resumo

Desde sua eclosão na década de 1980 na forma de epidemia, a AIDS tem sido principalmente associada a homossexuais masculinos: inicialmente partindo da literatura médica, essa visão espalhou-se também para o público leigo e mantém-se viva no imaginário popular, ainda que, a partir da década de 1990, tenha havido um movimento para reconhecer a parcela cada vez mais vitimada pela síndrome: mulheres heterossexuais. A essa progressão, deu-se o nome de feminização do HIV/AIDS, uma narrativa sobre uma suposta mudança no perfil da epidemia. No entanto, é possível encontrar informações sobre ocorrências da doença em mulheres desde muito antes, e é por meio de uma análise discursiva acerca do tema que este trabalho nasce: embora a epidemia da AIDS nunca tenha deixado de ter mulheres como parte expressiva de seus portadores, os discursos e narrativas desde 1980 vêm sistematicamente falhando em incluí-las e direcionar políticas de prevenção e combate que levem em consideração as particularidades das vivências femininas ou a complexidade de sua vulnerabilidades – parte de um sistema intricado de influência bidirecional entre cultura e materialidade. Utilizando metodologias, conceitos e textos de diversas áreas de produção de conhecimento, me proponho a analisar a inserção do corpo feminino na narrativa da epidemia HIV/AIDS privilegiando a historicidade e as diferentes versões desse objeto.

001072506

 

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“Algo tão simples de viver e controlar, mas difícil de compartilhar e defender”: HIV/Aids, segredos e socialidades em uma rede social on-line

Fonte

SciELO

Autoria

Éverson de Brito Damasceno, Lumena Cristina de Assunção Cortez, Fábbio de Souza Ferreira, Mercês de Fátima dos Santos Silva e Lucas Pereira de Melo

Resumo

As recentes pesquisas socioantropológicas têm apontado o papel das redes sociais na internet na experiência de pessoas que vivem com adoecimentos de longa duração. Por 11 meses realizamos uma etnografia virtual entre pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA) membros de um grupo virtual secreto no Facebook. Buscamos compreender as práticas de socialidade existentes entre os membros do grupo investigado nessa rede social. Por meio da observação e da análise das postagens e comentários, evidenciamos as práticas de acolhimento e ajuda mútua entre os membros do grupo. Discutimos, ainda, o caráter seletivo dessas práticas, uma vez que eram mediadas por julgamentos morais e pudores, próprios do pânico sexual e/ou moral que marcou o início da epidemia, o que desvelou continuidades entre mundo on-line e off-line.

“Algo tão simples de viver e controlar, mas difícil de compartilhar e defender” HIV Aids, segredos e socialidades em uma rede social on-line

 

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“Eu tenho que te contar um negócio”: gestão da soropositividade no contexto dos relacionamentos afetivo-sexuais de jovens vivendo com HIV

Fonte

SciELO

Autoria

Rafael Agostini, Ivia Maksud e Túlio Franco

Resumo

Com o avanço da terapêutica, crianças infectadas pelo HIV começaram a chegar à adolescência e a se relacionar afetiva e sexualmente. O diagnóstico, no entanto, torna-se um marco na trajetória dos sujeitos, estabelecendo novas teias de relações e processos sociais. Neste trabalho buscamos refletir – a partir de uma perspectiva socioantropológica – sobre discursos e práticas (re)produzidos e agenciados por jovens infectados pelo HIV por transmissão mãe-bebê na gestão de sua condição sorológica no contexto dos relacionamentos afetivo-sexuais. Partindo da construção de narrativas através de entrevistas abertas, analisamos os significados atribuídos à convivência com a doença na vida cotidiana, com ênfase na importância do vínculo no processo de revelação, nas estratégias de (não) uso de preservativo e na preocupação de infectar outras pessoas. Trazemos também ao debate as preocupações quanto ao estigma, os planos para a vida reprodutiva e o lugar dos parceiros na gestão do cuidado.

“Eu tenho que te contar um negócio” gestão da soropositividade no contexto dos relacionamentos afetivo-sexuais de jovens vivendo com HIV

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(English) Poly(I:C) Potentiates T Cell Immunity to a Dendritic Cell Targeted HIV-Multiepitope Vaccine

USP capacita seus docentes para ensino à distância” href=”https://prceu.usp.br/noticia/usp-capacita-seus-docentes-para-ensino-a-distancia/” target=”_blank” rel=”noopener noreferrer”>aqui

(English) Validation of CD4(+) T-cell and viral load data from the HIV-Brazil Cohort Study using secondary system data

 

Eficácia da suplementação de vitamina D nos pacientes infectados pelo HIV-1 com níveis insuficientes (10-30 ng/ml)

Fonte:

Teses USP

Autoria:

Rosa Almeida Afonso

Resumo:

hipovitaminose D hoje é considerada uma pandemia suas causas e consequênciastem sido muito estudadas. Quando a população atendida é de pessoas vivendo com HIV/Aids as comorbidades parecem ser abreviadas tanto pela infecção viral como pela introdução da TARV. A Infecção Pelo HIV, apesar da terapia antirretroviral aumentar a expectativa de vida dos portadores do vírus, novos desafios se impõe no manejo clínico dos pacientes, tais como alterações neurológicas, distúrbios metabólicos como dislipidemias, lipodistrofia, resistência à insulina e osteopenia e osteoporose.. O objetivo foi avaliar a eficácia da suplementação de vitamina D em pacientes infectados pelo HIV, a despeito de tudo que é sabido de complicações e comorbidades advindas da infecção e dos efeitos adversos da terapia antirretroviral. Realizou-se um ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego, onde metade da coorte de 36 PVHA foram suplementadas com vitamina D (grupo 1) por 06 meses e 37 PVHA (grupo 2) com placebo. Como resultado verificou-se que a suplementação de colecalciferol (vitamina D3) foi eficaz, 80% dos pacientes tiveram níveis sanguíneos normalizados em seis meses de uso. Importante destacar a significância que houve em relação aos níveis de vitamina D e fumo, além disso o grupo que suplementou com vitamina teve resultado significativo(p<0,001) em relação ao aumento dos linfócitos TCD4. O Efavirenz pode influir de maneira negativa nos níveis de vitamina D e que a suplementação se faz necessária como um provável coadjuvante na melhora do CD4 e a dosagem adequada resulta na eficácia do tratamento.

 

RosaAAfonsoCorrigida

 

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‘Uma festa de Luluzinha’ : análise do teatro político e da liberdade sexual feminina por meio da peça teatral “Homem não entra” (1974-1983)

Fonte

BIBLIOTECA DIGITAL DA PRODUÇÃO INTELECTUAL DISCENTE

Autor

Gabriela Pereira de França

Resumo

O presente trabalho estará inserido no papel desempenhado pelo teatro durante o regime militar. Para isso, será utilizada a peça Homem não entra (1974-1983), cujo título é autoexplicativo, sendo ela destinada ao público exclusivamente feminino. A peça em questão foi produzida, encenada, dirigida e organizada por mulheres, bem como foram elas responsáveis pela sonoplastia do espetáculo. O trabalho tem por objetivo analisar de forma crítica a peça e buscar o entendimento da mensagem que as autoras propuseram com a ênfase na temática da sexualidade da mulher brasileira à época. Além disso, o respectivo trabalho lançou luz ao modo com o qual a censura tratava as peças teatrais, tomando-se como exemplo a relação conflituosa que as autoras de “Homem não entra” tiveram com o aparelho do censor.

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“A começar hoje, a começar por nós”: O Ano Internacional da Mulher nas páginas da Folha de São Paulo (1975).

Fonte

repositório ufsc

Autor

DANIELLE SANTOS DORNELLES

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar de que forma o ano de 1975, declarado
pela Organização das Nações Unidas (ONU) como “Ano Internacional da Mulher”, é
noticiado pela Folha de São Paulo, jornal brasileiro de grande circulação. Até 1975, uma
longa caminhada foi trilhada pelos movimentos de mulheres e movimentos feministas
ao redor do mundo. O feminismo, que se constitui como movimento social e político
nos séculos XIX e início do século XX, ressurge na década de 1960. O denominado
feminismo de “segunda onda”, reivindicando questões ligadas ao direito do corpo,
mostra-se forte exercendo pressão social para que instituições como a ONU crie espaços
para estes debates. A data é também importante para o estudo da história das mulheres e
dos feminismos brasileiros. As diversas formas que o ano de 1975 foi recebido pelas
mulheres brasileiras no contexto de ditadura civil-militar (1964-1985), também são
abordadas neste trabalho. A partir da contextualização histórica, é feita uma análise
historiográfica deste veículo da grande imprensa. O recorte temporal feito são todas as
edições publicadas pela Folha de São Paulo no ano de 1975. A metodologia de pesquisa
foi constituída a partir do Acervo Online da Folha, preenchendo o campo de pesquisa
com o referencial das palavras “Feminismo”, “Ano Internacional da Mulher” e “ONU”.
A partir dos resultados do levantamento realizado foram analisados os dados oferecidos
pela fonte, assim, trazendo algumas respostas para as perguntas incialmente propostas.

TCC_DANIELLE_DORNELLES_A_comecar_hoje_a_comecar_por_nos_O_Ano_Internacional_da_Mulher_nas_paginas_da_Folha_de_Sao_Paulo_1975_versao_final

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“Girl” e a representação trans no cinema

Fonte

Canal Jonas Maria

Ano

2020

Sinopse

Nesse vídeo é realizada uma breve análise sobre como a transexualidade é representada no filme GIRL, que reflete, de modo geral, como a indústria cinematográfica tem abordado essa tema. O vídeo faz parte de um quadro do canal em que Jonas Maria analisa como a transexualidade é abordada pela grande mídia.

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“Linha de Cuidado para a Saúde na Adolescência e Juventude para o Sistema Único de Saúde no Estado de São Paulo”

Fonte

Biblioteca Virtual do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP)

Autoria

Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (CSE/FMUSP), o Programa Estadual de Saúde do Adolescente e a Área de Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) e o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) e do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (Chamada PPSUS/FAPESP 2016).

Resumo

O documento Linha de Cuidado para a Saúde na Adolescência e Juventude para o Sistema Único de Saúde no Estado de São Paulo (LCA&J) tem três objetivos. O primeiro é apresentar informações sobre o cuidado com a saúde de adolescentes e jovens, no momento atual, no Estado de São Paulo, a fim de justificar a necessidade da LCA&J e contribuir para a sua implementação em diferentes regiões, municípios e serviços, apoiando gestores, gerentes e profissionais de saúde. O segundo é apresentar a perspectiva e a proposta para a LCA&J, incluindo seus objetivos, as atribuições de cada serviço e orientações para a articulação em rede. O terceiro é fornecer para profissionais de saúde
orientações e recomendações para a prática de atividades de cuidado com adolescentes e jovens.

 

Linha-de-Cuidado-Adolescencia-Juventude-SUS-SP-1

 

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“Nascido numa ilha em que sou realidade”. Racismo e resistência no uso do espaço público em Florianópolis: o caso da Batalha da Alfândega

Fonte

repositório ufsc

Autor

Augusto Fernandes

Resumo

Este trabalho objetiva compreender a espacialidade da discriminação racial expressa pelo
tensionamento do uso do espaço público pelas batalhas de rap em Florianópolis, sobretudo as
do Largo da Alfândega. Para o alcance do objetivo, inicialmente apresentamos uma revisão
bibliográfica sobre as origens do hip hop nos Estados Unidos da América até sua chegada no
Brasil e em Florianópolis, bem como sobre arte pública e diferentes noções e usos do espaço
público. Além disso, realizamos trabalho de campo na Batalha de Alfândega e entrevistamos
três pessoas a ela relacionadas. Essas entrevistas compõem as análises do texto. Os principais
resultados obtidos evidenciam, por um lado, que as tensões ocorridas nas batalhas estão
relacionadas ao racismo estrutural e, por outro, que as batalhas são capazes de tensionar e
ressignificar os usos do espaço público da cidade. Por meio do Movimento Hip Hop é possível
considerar o rap uma arte pública, pois questiona a estrutura estabelecida, propõe novas
maneiras de se colocar e ver o mundo e dialoga a respeito do cotidiano, desse modo, é um
caminho para tornar o espaço público um lugar de participação política ativa. Com essa
pesquisa esperamos contribuir com o aumento das discussões relacionados às batalhas de rap e
ao racismo e com o fomento de outras pesquisas que investiguem essa temática dentro da
ciência geográfica.

TCC Augusto Fernandes_versao fInal completa

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“WATHINT’ABAFAZI, WATHINT’IMBOKODO!” (VOCÊS MEXERAM COM AS MULHERES E COLIDIRAM COM UMA ROCHA!): A resistência feminina antiapartheid e a garantia dos direitos das mulheres na redemocratização da África do Sul

Fonte

repositório ufsc

Autor

ISADORA DURGANTE KONZEN

Resumo

A presente monografia estuda a participação das mulheres na luta contra o regime do apartheid na
África do Sul. Toma-se como premissa a importância do destaque das agências femininas na
histografia. Realizou-se uma análise interseccional da condição da mulher black no contexto de
segregação racial. Para compreender o feminismo sul-africano desse período, debateu-se acerca da
identificação das ativistas com sua maternidade e com a luta geral pela libertação de seu povo. Ao
final, concluiu-se que essa politização das mulheres através da luta antirracista foi positiva para a
garantia dos direitos de igualdade de gênero durante o período de redemocratização.

Monografia Isadora Konzen

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“15 BY 15” A GLOBAL TARGET ACHIEVED

Fonte

UNAIDS

Sinopse

In 2012, our organizations joined together to launch the Treatment 2015 initiative, which aimed to redouble efforts to achieve the global target of reaching 15 million people with HIV treatment by 2015. Determined to achieve a highly ambitious global treatment target by the agreed deadline, we called for concerted global action to increase the speed of HIV treatment scale-up, enhance the programmatic focus on those most in need, and foster innovation in HIV testing and treatment approaches.

2015 UNAIDS 15 POR 15 UMA META GLOBAL ALCANÇADA

 

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https://prceu.usp.br/wp-content/uploads/2020/05/2015-UNAIDS-15-POR-15-UMA-META-GLOBAL-ALCANÇADA.pdf

“A RAINHA ESTÁ SE OLHANDO NO ESPELHO” NOTAS SOBRE A BUSCA PELA BELEZA E O CORPO NA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA FEMININA

Fonte

Repositório UFSM

Autor

JÚLIA PRESSER MARQUES

Resumo

A beleza é um importante valor social e um dos eixos centrais na construção identitária
feminina. Expectativas estéticas orbitam o universo feminino desde a tenra idade, o que culmina
num corpo que é atravessado por regulações. Dessa forma, o objetivo deste estudo é investigar
a formação das identidades de gênero com ênfase sobre como percepções e ideais de beleza
afetam os significados da feminilidade contribuindo para a construção do “ser menina” ou “ser
menino” numa turma com alunos de 5 e 6 anos dentro de uma escola de educação infantil na
cidade de Santa Maria/RS. O método etnográfico emerge como o mais adequado por ter como
premissa a imersão no universo pesquisado o que torna possível adentrar nas lógicas próprias
da infância. Concluiu-se que apesar das fronteiras entre os gêneros e os paradigmas relativos à
beleza, há um movimento de desestabilização e atenuação onde os sentidos destas fronteiras
são muito mais fluídos entre as crianças.

Marques_Júlia_Presser_2019_TCC

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“MAIS FEMINISTA QUE EU?”: A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES FEMINISTAS A PARTIR DO CONSUMO CULTURAL

Fonte

repositório UFSM

Autor

FERNANDA SIEBENEICHLER WANZELLER

Resumo

A emergente disseminação de valores feministas na sociedade, nos últimos anos,
alterou a relação dos indivíduos com o movimento. Com a finalidade de compreender a atual
transformação do movimento feminista em um símbolo de consumo, e considerar seus
possíveis impactos na formação identitária, defino como objetivo geral desta pesquisa:
analisar o processo de construção de identidades entre jovens feministas, a partir das suas
práticas de consumo cultural. Para alcançar este objetivo, seria necessário a) analisar o
processo de aproximação com o feminismo e o significado do movimento em suas vidas; b)
averiguar a incorporação do movimento segundo as suas práticas de engajamento, as
percepções quanto aos conceitos de beleza e o consumo de produtos feministas pelas jovens;
c) explorar a circulação do feminismo nos meios midiáticos; d) compreender a simbologia
do consumo e observar de que forma acontece a apropriação de signos feministas pelo grupo.
Com base nos estudos de Nestor García Canclini e sua teoria socioantropológica do Consumo
(1999), observei as relações de consumo através das lógicas integrativas, ritualísticas e
distintivas, e analisei a questão identitária pelo viés de Stuart Hall (1991, 2000, 2007),
Kathryn Woodward (2007) e Ana Carolina Escosteguy (2001). Metodologicamente, os dados
foram coletados a partir da realização de pesquisas qualitativas semi-estruturadas com sete
mulheres residentes de Santa Maria/RS, cuja faixa etária varia entre 18 e 20 anos. Como parte
dos resultados obtidos, pode-se observar que o consumo de narrativas e ideais feministas
transformou, de fato, as relações sociais e os estilos de vida do grupo estudado. Mediante às
suas práticas de consumo, as entrevistadas buscam formas alternativas de lidar com as rígidas
atribuições sociais voltadas ao gênero feminino. Comunicando posicionamentos a partir de
um consumo cultural, ritualizando valores através de manifestações e distinguindo-se por
meio de roupas e acessórios. Desenvolvendo, por fim, novas percepções sobre si mesmas e
sobre a sociedade em que estão inseridas

Wanzeller_Fernanda_Siebeneichler_2019_TCC

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“MULHERIDADE” TRANSEXUAL E A EMERGÊNCIA PELO TRANSFEMINISMO: RETÓRICA DO HIV/AIDS À LUZ DA TEORIA QUEER

Fonte:

Texto & Contexto Enfermagem

Autoria:

Paula Daniella de Abreu, Ednaldo Cavalcante de Araújo, Eliane Maria Ribeiro de Vasconcelos,Jefferson Wildes da Silva Moura, Josueida de Carvalho Sousa,Claudia Benedita dos Santos.

Resumo:

Objetivo: analisar a identidade transexual feminina e a emergência pelo transfeminismo mediante o contexto
de vulnerabilidade ao HIV/aids à luz da Teoria Queer.
Método: estudo qualitativo, descritivo, exploratório, fundamentado na Teoria Queer, realizado em um Hospital
de referência para HIV/aids do estado de Pernambuco, desenvolvido com seis mulheres transexuais jovens.
As entrevistas realizadas foram analisadas no software IRaMuTeQ pelo método da análise de similitude.
Resultados: ressalta-se a relação de dominação masculina mediante a subordinação da mulher transexual, que
tem origem no modelo heteronormativo binário, sexista e machista. Evidencia-se o contexto de vulnerabilidade
ao HIV/aids como um fenômeno naturalizado de violência à mulher “queer” jovem, sobretudo com condições
precárias de vida, histórico de rejeição familiar, violência sexual e trabalho informal na prostituição. A falta
de suporte da rede social e o risco iminente à violência transfóbica resultam em danos à sua integridade
física e psíquica. Observou-se as seguintes categorias: Emergência por Transfeminismo mediante a violência
simbólica e Identidade transexual feminina e o contexto de vulnerabilidade.
Conclusão: os impactos sociais da política de estado mínimo, coesão das classes sociais (binarismo, sexismo,
racismo e machismo), capital social desigual e cultura de abjeção à mulher transexual, reflete o contexto
de acometimento pela epidemia do HIV/aids e desigualdades que resultam na vulnerabilidade individual,
contextual e programática e nos fatores limitantes para o alcance da vida saudável.

 

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“NÃO É UMA REALIDADE DE TODO MUNDO”: ACESSO AO SUS POR PESSOAS TRANS DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA A PARTIR DA NORMATIVA 2.803/2013

Fonte

Respositório UFSM

Autor

Daniel da Silva Stack

Resumo

Em 1997 o Conselho Federal de Medicina através da resolução 1.482
autorizou a realização de cirurgias de transgenitalização em pacientes transexuais,
mas somente com a portaria n°. 2.836, de 1º de Dezembro de 2011, o acesso a esse
serviço passou a ser ofertado pelo SUS. Observou-se a necessidade de ampliar o
processo de transição de gênero. Esse cenário tornou possível a emergência da
normativa n°2.803/2013, que garante o acesso ao tratamento (ambulatorial e
hospitalar) de forma gratuita mediante o CID (Código Internacional de Doenças). O
acesso ao tratamento hormonal encontra entraves nas unidades básicas de saúde,
devido a estigmatização de pessoas trans por profissionais de saúde. O objetivo do
trabalho é descobrir como a população trans do município de Santa Maria utiliza o
sistema único de saúde para a transição de gênero e identificar quais parâmetros
sociais facilitam o acesso ao tratamento hormonal seja pelo SUS, rede privada de
saúde e auto-hormonização. O corpo torna-se arena central de um sistema de saúde
que inclui para excluir, luta por reconhecimento e para modificar seu corpo de acordo
com sua identidade de gênero. A metodologia consiste em uma pesquisa qualitativa
com entrevistas não-diretivas aplicadas a pessoas trans.

Stack_Daniel_da_Silva_2019_TCC

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“NÃO LUTAMOS PARA SAIR DA COZINHA!”: Trabalho doméstico e feminismo no Movimento das Mulheres Camponesas de Santa Catarina

Fonte

repositório ufsc

Autor

Valéria Machado

Resumo

Este trabalho tem por objetivo perceber de que forma as militantes do Movimento das
Mulheres Camponesas de Santa Catarina ressignificaram o trabalho doméstico no campo e
fizeram com que estas experiências se transformassem em bandeiras de luta contra as
opressões de classe e de gênero no espaço rural. A base desta pesquisa encontra-se
principalmente na análise da história do MMC/SC, inserida no contexto brasileiro dos
movimentos sociais do campo, na discussão teórica e histórica sobre o trabalho doméstico no
Brasil, voltando-se especificamente para o trabalho doméstico no campo e na compreensão
das especificidades do feminismo camponês presentes neste movimento. A pesquisa
baseia-se, além da pesquisa bibliográfica da vasta produção acadêmica sobre os temas, em
entrevistas realizadas com cinco militantes do MMC da região oeste de Santa Catarina, com a
qual suas experiências no âmbito doméstico influenciaram a imersão e participação política
no movimento das camponesas dessas mulheres, bem como a análise documental de materiais
produzidos pelo próprio movimento, tais como: cartilhas, livretos, folheto informativos,
panfletos. Ao final do estudo, concluiu-se que a reivindicação do espaço doméstico, o
reconhecimento do trabalho feminino na agricultura familiar e as transformações das relações
de gênero são fundamentais para a produção e reprodução da vida no campo e que o
Movimento das Mulheres Camponesas de Santa Catarina têm tido um papel fundamental na
luta pelo protagonismo das mulheres camponesas.

Trabalho de conclusão de curso Valéria Machado

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“SEM VERGONHA, para você que está dentro ou fora do armário” : blog de conteúdo multimídia para jovens LGBTI+.

Fonte

biblioteca digital de TCCs

Autor

DANIEL LÚCIO VIANA DE ALMEIDA

Resumo

Este memorial registra a concepção do blog o “SEM VERGONHA, para você que está dentro ou fora do armário”. O produto foi desenvolvido a fim de levar de modo específico informação e entretenimento aos jovens queers, a partir do perfil de consumo deles. O SEM VERGONHA pauta questões que geram angústias em seu público-alvo. São exemplos dos assuntos que serão abordados: adolescência, orientação sexual, identidade de gênero, aceitação social, relacionamentos amorosos, sexo e etc. Tanto as discussões quanto ao formato blog, esses foram definidos a partir das respostas obtidas no formulário aplicados nos estudantes do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Dom Silvério em Mariana (MG) sobre adolescência, sexualidade e internet.

MONOGRAFIA_SemVergonhaVocê (1)

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“SEM VERGONHA, para você que está dentro ou fora do armário” : blog de conteúdo multimídia para jovens LGBTI+.

Fonte

Biblioteca Digital de TCCs

Autor

DANIEL LÚCIO VIANA DE ALMEIDA

Resumo

Este memorial registra a concepção do blog o “SEM VERGONHA, para você que está dentro ou fora do armário”. O produto foi desenvolvido a fim de levar de modo específico informação e entretenimento aos jovens queers, a partir do perfil de consumo deles. O SEM VERGONHA pauta questões que geram angústias em seu público-alvo. São exemplos dos assuntos que serão abordados: adolescência, orientação sexual, identidade de gênero, aceitação social, relacionamentos amorosos, sexo e etc. Tanto as discussões quanto ao formato blog, esses foram definidos a partir das respostas obtidas no formulário aplicados nos estudantes do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Dom Silvério em Mariana (MG) sobre adolescência, sexualidade e internet.

MONOGRAFIA_SemVergonhaVocê

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“SERÁ QUE REALMENTE EXISTE ISSO?”: REFLEXÕES ACERCA DA BISSEXUALIDADE E DA PANSEXUALIDADE FEMININAS

Fonte

Repositório UFSM

Autor

Danieli Klidzio

Resumo

Este trabalho visa trazer à tona discussões de gênero e sexualidade a partir de reflexões sobre
a bissexualidade e a pansexualidade femininas, considerando suas especificidades enquanto
orientações sexuais também reivindicadas como identidades. Objetiva-se tensionar alguns
estereótipos que pairam sobre essas identidades, contextualizando e analisando criticamente
como vêm sendo vistas, tanto no meio acadêmico como no cotidiano das relações sociais. O
universo de pesquisa é composto por mulheres jovens familiarizadas com o contexto
universitário, residentes na cidade de Santa Maria – RS, acessadas a partir da interlocução
em entrevistas individuais semiestruturadas e também na realização de um grupo focal.
Referir-se às identidades femininas é uma decisão metodológica considerando a existência
de fetichização sobre as mulheres bissexuais e pansexuais, e que há maneiras específicas de
os indivíduos vivenciarem sua sexualidade, de acordo com marcadores sociais como
identidade de gênero, raça e classe social. Observa-se que a concepção histórica da
sexualidade limita-se ao binarismo heterossexualidade e homossexualidade, fazendo com
que outra orientação sexual não seja vista como digna ou sequer como existente de fato. A
bissexualidade e a pansexualidade são orientações semelhantes entre si, inclusive no que diz
respeito ao apagamento que sofrem, tanto da sociedade em geral, quanto da própria
comunidade LGBTQIAP+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros,
queers, intersexuais, assexuais, pansexuais e outras possíveis identificações). Uma maneira
de ultrapassarmos essa realidade é com a educação pública e de qualidade como ferramenta
para promover o respeito à diversidade.

Klidzio_Danieli_2019_TCC-1

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“Translocação microbiana, inflamação e desequilíbrio do sistema redox na gestação e pós parto de mulheres infectadas pelo HIV”

Fonte

Repositório Institucional UNESP

Autoria

VANESSA MARTINEZ MANFIO

Resumo

Introdução: O estado redox, translocação microbiana e ativação imune são processos pouco estudados em gestantes infectadas pelo HIV. Estes temas têm extrema relevância, afinal, podem comprometer a homeostasia de processos fisiológicos indispensáveis para o desenvolvimento intrauterino e evolução gestacional, ou contribuir para aquisição de comorbidades associadas ou não à aids nestas mulheres. Objetivo: Avaliar a translocação microbiana, ativação imune e estado redox durante a gestação e pós-parto de mulheres infectadas pelo HIV. Casuística e metodologia: As 39 mulheres incluídas pertenceram aos seguintes grupos: 13 gestantes HIV+, 10 gestantes HIV-, 10 mulheres não grávidas HIV- e, seis mulheres não grávidas HIV+. Foram coletados dados clínicos e sociodemográficos pela análise de prontuários e entrevistas. O sangue foi coletado em um único momento, para as não gestantes, e em três momentos para as gestantes, sendo: primeiro ou segundo trimestres (M0), pré-parto (M1) e pós-parto (M2). Foram analisados os seguintes parâmetros de estresse oxidativo e translocação microbiana, respectivamente: atividade da peróxido dismutase (SOD), catalase (CAT), carbonilação proteica, proteína de ligação de ácidos graxos intestinais
(iFABP), lipopolissacarídio (LPS), cluster de diferenciação 14 solúvel (sCD14) e anticorpos do core da endotoxina (EndoCAb, IgG, IgA e IgM). A análise estatística foi baseada em dois modelos, um fatorial, considerando dois fatores de classificação (gestação e infecção), e um longitudinal para os grupos, combinando gestação e infecção. Os resultados foram analisados por ANOVA seguido de Tukey e distribuição Gamma seguido de Wald, considerando nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade geral foi de 31,5 (±7,18) anos. Para as gestantes infectadas, as contagens de linfócitos T CD4+ apresentaram-se em sua grande maioria, acima de 500 células/mm3,
enquanto que 54,0% dessas mulheres possuíam CV acima do limite de detecção no momento da inclusão no estudo. Na avaliação do estado redox pelo modelo longitudinal, as gestantes (HIV+ e HIV-) não apresentaram alteração na atividade de SOD, entretanto, a atividade de CAT foi aumentada no pós-parto das infectadas (p=0,03) e no pré- e pós-parto das não infectadas (p=0,0004 e p=0,001). A elevação da carbonilação ocorreu apenas no pré-parto das gestantes não infectadas (p=0,01). Pelo modelo fatorial, maiores atividades de SOD e CAT foram observadas nas HIV+, tanto nas mulheres que estavam nos meses iniciais da gestação (p=0,04 e p=0,02, respectivamente) quanto nas não gestantes (p=0,007 e p=0,008); apesar disso, o fator gestação nestas mulheres infectadas parece diminuir consideravelmente os níveis de CAT (p=0,004). Neste mesmo modelo, a carbonilação no pré-parto foi mais evidente nas grávidas HIV- (p=0,01), do que nas HIV+, sendo que o inverso ocorre quando o fator gestação é excluído (p=0,01). Em relação à translocação microbiana, pelos modelos longitudinal e fatorial, níveis de iFABP foram maiores nas gestantes infectadas [(M0 p=0,001; M1 p=0,009; M2 p<0,0001 longitudinal) e (M0 p=0,03, M1 p=0,01 e M2 p=0,007 fatorial)]. As dosagens de LPS foram maiores em gestantes HIV+, do que nas gestantes HIV- (M0 p=0,0005, M1 p=0,0008 e M2 p=0,0001), o que foi ainda mais expressivo no pós-parto, considerando ambos os modelos [(M2 p=0,0007 longitudinal) e (M2 p=0,004 fatorial)]. Quanto ao sCD14, o modelo longitudinal mostrou
maiores dosagens no início da gestação (M0 p=0,02), enquanto o modelo fatorial não mostrou diferença entre as HIV- mas, considerando só as HIV+, esses níveis foram maiores em não gestantes (M0 p<0,0001. M1 p<0,0001 e M2 p<0,0001). Para o EndoCAB das gestantes, as HIV+ apresentaram maiores IgA [(p=0,001 longitudinal) e (p=0,02 fatorial)] e IgM [(p=0,02 longitudinal) e (p=0,03 fatorial)] nos primeiros trimestres gestacionais. Enquanto as HIV- não gestantes apresentaram maiores níveis de IgA (p=0,02 fatorial), as HIV+ apresentaram os valores mais altos de IgM no pósparto, em relação às não infectadas (p=0,05). Conclusão: Maior estresse oxidativo pode ocorrer em gestantes infectadas pelo HIV, porém, o vírus não é o único responsável por este processo, no qual parece haver envolvimento de outros mecanismos relacionados à gestação. A infecção promoveu maior translocação microbiana e ativação imune em infectadas pelo HIV, e a gestação por sua vez, diminuiu este último nestas mulheres, como visto pelo LPS, sCD14, IgM e IgA.

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(Re)construção de si : significados discursivos em torno do viver com HIV/aids.

Fonte

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações – USP

Autores

Oliveira, Cassiara Boeno Borges de.

Resumo

Objetivo: Compreender os significados de viver com o vírus da imunodeficiência adquirida/síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/aids) sob a perspectiva de pessoas vivendo com HIV (PVH), acompanhadas no Serviço de Atendimento Especializado em doenças infectocontagiosas (SAE) de São José do Rio Preto, São Paulo.

 

Re construção de si significados discursivos em torno do viver com HIV aids

 

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