As ações do Projeto Criança e Adolescentes no Campus são norteadas por um constante diagnóstico das relações de crianças e adolescentes com o espaço da Universidade e seus atores (alunos, funcionários, docentes e frequentadores), sua trajetória de vida e as instituições que os atendem na comunidade. A análise permanente do quadro destas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que frequentam o Campus do Butantã, tem sempre como norte o Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA).
Essa ação tem como objetivos principais:
- Agir na tentativa de elucidar a essas crianças e adolescentes de que são sujeitos de direitos, e que nessa condição de risco social e pessoal em que se encontram , não exercem sua cidadania na infância enquanto sujeitos portadores de direitos.
- Promover o acesso destas crianças e adolescentes a bens culturais e à reinserção destes em suas “Redes de proteção”, como a escola , a família e a comunidade de origem possibilitando assim com que saiam desta condição de vulnerabilidade e risco social e então sejam reconhecidos enquanto sujeitos perante a sociedade.
- Estabelecer um diálogo com as comunidades do entorno da Universidade, atuando diretamente no território com as famílias, com as instituições de contra-turno escolar e com outros projetos educacionais e culturais presentes na comunidade.
- Desenvolver e promover formações continuadas de estudantes (bolsistas e alunos em geral), no âmbito da extensão universitária, virtual/teórico/prático, estabelecendo o tema “Infância e adolescência em foco”, abordando diversos vieses como: Educação não formal/não escolar, Direitos Humanos, desenvolvimento infantil, situação de risco e trabalho infantil.
Essa ação resultou na elaboração de um material educativo nomeado “USP Aproxima-Ação e os Cuidados com Crianças e Adolescentes”, disponível a seguir, que visa alertar e chamar a atenção para a permanência dessas crianças e adolescentes desacompanhadas nos espaços estudantis e nas ruas do Campus, e apresenta exemplos reais de situações de violações de direitos nas relações estabelecidas entre todos os atores que frequentam esses espaços e as crianças.
