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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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“A AIDS tem um rosto de mulher”: discursos sobre o corpo e a feminização da epidemia

“A AIDS tem um rosto de mulher”: discursos sobre o corpo e a feminização da epidemia
  • 2018
  • 001072506

Fonte

Lume Repositório Institucional da UFGRS

Autoria

Larissa Costa Duarte

Resumo

Desde sua eclosão na década de 1980 na forma de epidemia, a AIDS tem sido principalmente associada a homossexuais masculinos: inicialmente partindo da literatura médica, essa visão espalhou-se também para o público leigo e mantém-se viva no imaginário popular, ainda que, a partir da década de 1990, tenha havido um movimento para reconhecer a parcela cada vez mais vitimada pela síndrome: mulheres heterossexuais. A essa progressão, deu-se o nome de feminização do HIV/AIDS, uma narrativa sobre uma suposta mudança no perfil da epidemia. No entanto, é possível encontrar informações sobre ocorrências da doença em mulheres desde muito antes, e é por meio de uma análise discursiva acerca do tema que este trabalho nasce: embora a epidemia da AIDS nunca tenha deixado de ter mulheres como parte expressiva de seus portadores, os discursos e narrativas desde 1980 vêm sistematicamente falhando em incluí-las e direcionar políticas de prevenção e combate que levem em consideração as particularidades das vivências femininas ou a complexidade de sua vulnerabilidades – parte de um sistema intricado de influência bidirecional entre cultura e materialidade. Utilizando metodologias, conceitos e textos de diversas áreas de produção de conhecimento, me proponho a analisar a inserção do corpo feminino na narrativa da epidemia HIV/AIDS privilegiando a historicidade e as diferentes versões desse objeto.

001072506

 

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