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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Alterações audiológicas e eletrofisiológicas em indivíduos infectados pelo HIV submetidos ou não à terapia antirretroviral

Alterações audiológicas e eletrofisiológicas em indivíduos infectados pelo HIV submetidos ou não à terapia antirretroviral
  • Alterações audiológicas e eletrofisiológicas em indivíduos infectados pelo HIV submetidos ou não à terapia antirretroviral

Fonte

Editora Elsevier – Brazilian Journal of Otorhinolaryngology

Autoria

Carla Gentile Matasa, Alessandra Giannella Samellia, Fernanda Cristina Leite Magliaroa e Aluisio Segurado.

Resumo

O HIV e as infecções relacionadas a ele podem afetar vários locais do sistema auditivo. O uso de terapia antirretroviral altamente ativa pode causar efeitos colaterais, como ototoxicidade. Assim, não foram estabelecidos padrões consistentes de deficiência auditiva em adultos com HIV/Aids e os problemas que afetam o sistema auditivo dessa população justificam pesquisas futuras.

Este estudo teve como objetivo comparar os dados audiológicos e eletrofisiológicos de pacientes HIV positivos com e sem Aids que recebiam terapia antirretroviral altamente ativa com os de indivíduos saudáveis.

Estudo transversal com 71 indivíduos (30-48 anos), dividido em grupos: Grupo de Pesquisa I: 16 indivíduos HIV-positivos sem Aids (não recebendo tratamento antirretroviral); Grupo de Pesquisa II: 25 indivíduos HIV-positivos com Aids (recebiam tratamento antirretroviral); Grupo Controle: 30 indivíduos saudáveis. Todos os indivíduos foram testados para limiares de condução aérea de tons puros a 0,25-8 kHz, altas frequências de 9-20 kHz, testes eletrofisiológicos (potencial evocado auditivo de tronco encefálico, potencial evocado auditivo de média latência, potencial cognitivo).

Os grupos de pesquisa I e II apresentaram limiares auditivos mais elevados em audiometria convencional e nas frequências altas quando comparados com o grupo controle, latência prolongada das ondas I, III, V e interpico I-V em resposta auditiva de tronco encefálico e latência prolongada de P300. Em relação às respostas de latência média, houve uma diminuição na amplitude da onda Pa do Grupo de pesquisa II em comparação com o grupo de pesquisa I.

Ambos os grupos com HIV apresentaram limiares auditivos mais elevados quando comparados aos indivíduos saudáveis (o grupo exposto ao tratamento antirretroviral apresentou o pior limiar auditivo) e parecem ter menor velocidade de transmissão neuroelétrica ao longo da via auditiva nas regiões do tronco encefálico, subcortical e cortical.

 

Alterações audiológicas e eletrofisiológicas em indivíduos infectados pelo HIV submetidos ou não à terapia antirretroviral

 

 

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