Esta cena nos chamou atenção pela simetria, pela combinação das roupas, pelo uso do chapéu, pela caminhada conjunta e solitária destes dois homens.
No local onde eles estavam andando não há sinagogas próximas, mas talvez eles morem perto ou trabalhem juntos e façam este percurso com frequência e usem estas vestimentas independente da temperatura que esteja fazendo sobretudo no verão.
É interessante perceber detalhes desta cultura milenar! Carregam no rosto e no vestuário os traços da sua fé. Usam barbas longas, a cabeça sempre coberta seja por chapéus ou pelo quipá e peiot (os cachinhos laterais). A comunidade judaica preza a religiosidade assim como a cristã como forma de transmitir valores éticos ao mundo atual.
De vez em quando a gente acha que precisamos apenas de luz e conhecimento para enxergarmos melhor. Associamos à claridade o poder de nos abrir horizontes.
Esta foto nós a fizemos de noite como uma forma de mostrar quanta riqueza, luz e formas existem na escuridão. A escuridão é um universo que se abre a nossa frente e se conseguirmos penetrar nele são infindáveis as descobertas que faremos.
Em tempos de pandemia, o quanto podemos aprender com o confinamento físico e interior? Mesmo as nuvens negras podem nos surpreender! Há muitos segredos escondidos dentro delas desde a beleza magnífica dos raios até as chuvas que lavam tudo.