Jornada Científica

A estudante de Farmácia-Bioquímica Paula Benitez contou para a Revista de Cultura e Extensão USP como é participar do projeto Jornada Científica, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas – USP

“A Jornada Científica é um projeto de extensão, realizado por alunos de Farmácia da USP, que visa devolver à sociedade, por meio de aplicação prática do que aprendemos na faculdade, como uma maneira de agradecer pela oportunidade que temos de estudar em uma universidade pública. 
Para isso, passamos 21 dias durante as férias de janeiro em uma cidade do interior realizando visitas em casas de idosos acima de 60 anos e crianças de 2 a 9 anos, com o intuito de orientá-los sobre saúde e oferecer alguns exames básicos, como fezes e urina.
Além das visitas, realizamos campanhas de diabetes, hipertensão, colesterol e anemia nos finais de semana e atividades para todas as faixas etárias, de modo a abranger grande parte da população. Essas atividades são recreativas, mas tem o propósito de promover a saúde, que está diretamente ligada ao bem estar.

A Jornada é organizada em ciclos, de 4 anos em média, para atendermos o maior número de pessoas possível, além de dar continuidade ao trabalho. 
Em janeiro deste ano finalizamos o ciclo de Santa Cruz da Esperança, uma cidade próxima de Ribeirão Preto. 
Eu tive a oportunidade de ir em duas jornadas nessa cidade, e cada uma delas foi única. Foi incrível ver que algumas das famílias que atendi no primeiro ano lembravam das orientações que eu tinha passado e até mudaram alguns hábitos que não eram tão legais em função disso. 
O maior objetivo da Jornada é esse, passar uma informação sobre saúde de um jeito diferenciado, de uma maneira que as pessoas entendam e absorvam o que foi dito, de modo que após os 4 anos, o projeto cause um impacto positivo na cidade.
Porém as pessoas atendidas não são as únicas que sofrem esse impacto positivo, os jornadeiros também. O projeto é uma experiência única, que proporciona ao aluno conhecer um outro lado da nossa profissão e as vezes de si mesmo. É indescritível o carinho com que as pessoas nos recebem em suas casas e contam de suas vidas, sem nem nos conhecer direito. Nós vamos pra Jornada com o intuito de ensinar e no final acabamos aprendendo, muito. Cada jornadeiro vivencia essa experiência de um jeito, e a grande maioria volta pra São Paulo diferente de como foi. 

Em 2017, a Jornada iniciará um novo ciclo na cidade de Fernão e dessa vez eu irei como coordenadora do projeto ao invés de jornadeira, o que será um grande desafio. Estamos muito animados com a nova cidade, e temos certeza que ela vai nos receber tão bem quanto as outras!”

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Foto: Divulgação