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Sobre o USP 60+

Bem vindos a todas, todos e todes a nova edição do programa USP 60+ Em um momento mais tranquilo da pandemia COVID-19 regressamos em um sistema híbrido- algumas atividades à distância e outras presenciais nos nossos campi. Milhares de vagas oferecidas em centenas de atividades diferentes para contemplar as diferentes necessidades e desejos dos 60+. E obedecendo os nossos pilares: abertura, a mais ampla possível; gratuidade e intergeracionalidade. Através de um trabalho da equipe do USP 60+, a apresentação das atividades em nosso site foi reformulada para oferecer uma maior usabilidade e melhorar a experiência dos nossos alunos. Convidamos a todos a navegarem e tomarem conhecimento das novidades deste novo semestre. Nós, da USP 60+, estamos muito felizes e continuamos trabalhando com o objetivo de oferecer a você, participante da nossa universidade, oportunidades para um aprendizado continuado, convívio e participação social e melhora de qualidade de vida. Esperamos que todos tenham uma experiência gratificante e se sintam parte desta grande comunidade que é a Universidade de São Paulo.

Egidio

Dr. Egídio Dorea * Coordenador do Programa USP 60+


Em 1994, por iniciativa da professora Eclea Bosi, teve início na USP o programa Universidade Aberta à Terceira Idade, antecipando-se à promulgação do Estatuto do Idoso, cujo capítulo V, artigo 25, reza textualmente: “O Poder Público apoiará a criação de universidade aberta para as pessoas idosas (…)”. O principal objetivo do programa é possibilitar ao idoso o aprofundamento de conhecimentos em áreas de seu interesse. Atendendo aos critérios da ONU e UNESCO, prioriza-se a idade a partir de 60 anos.

Com o passar dos anos, a iniciativa, que no primeiro momento era pioneira na USP, passou a se disseminar, com o surgimento de Universidades Abertas em várias outras universidades. Assim, o programa adotou a denominação mais específica USP Aberta à Terceira Idade.

No entanto, em 2019, começaram a surgir questionamentos sobre a melhor forma de se referir a esse público acima dos 60 anos de forma mais inclusiva e objetiva, sem juízo de valor, preconceitos ou cargas negativas. Tendo em vista que esse público vem crescendo muito, ele representa cada vez mais uma população heterogênea, com grandes diferenças entre os indivíduos que a compõem. Dessa forma, a partir de 2020 o programa passou a chamar-se USP 60+.

Do ponto de vista quantitativo, tal expansão reflete a presença da USP na teia demográfica da metrópole, onde essa faixa etária cresce a olhos vistos. Do ponto de vista da qualidade do programa, o seu êxito tem a ver com a constância dos três princípios que o norteiam.

No primeiro princípio, vigora o ideal de abertura a mais ampla possível. Ao participante não se pede senão o seu desejo de aprender. A escolha das disciplinas é livre, como é livre nossa constelação de interesses quando nos libertamos da rotina da sobrevivência.

O segundo refere-se ao ideal da convivência do público acima de 60 anos com os alunos de graduação. É o oposto da discriminação verificada na sociedade: jovens de um lado, velhos de outro. Neste sentido, o USP 60+ é inovador, pois os participantes compartilham as mesmas classes com os alunos regulares. A experiência tem revelado que os jovens saem enriquecidos, afetiva e intelectualmente, desse convívio com pessoas mais maduras e motivadas tão só pela paixão do saber.

Por fim, o terceiro princípio é a gratuidade, valor próprio de uma instituição que timbra em manter a sua função pública.