
MENÇÃO HONROSA
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Bacharelado em Canto Erudito e Arte Lírica
Título: Pesquisa de Repertório: Se Romeo t’uccise um figlio
Subcategoria: Intérprete Vocal
Devido a especificidade da minha classificação vocal o meu repertório de canto fica muito voltado para o período Barroco. Sendo assim, fiz um levantamento de óperas que contenham personagens masculinos, executados geralmente por mezzo sopranos e sopranos, e que não façam mais parte do Barroco. A aria por mim executada nesse projeto faz parte desse catálogo, sendo resultado desta pesquisa. Trata-se do personagem Romeo da ópera I Capuleti e I Montecchi de Vicenzo Bellini e libreto de Felice Romani, baseado no best-seller de Shakespeare. Esse papel é interpretado por mezzos mais agudas, adequando-se perfeitamente às minhas características vocais. Nesta cena Romeo adentra o concílio dos Capuletis e propõe paz, sugerindo o casamento dele com Giulietta, no entanto esse pedido é rejeitado e incitações a guerra são feitas. Devido à presença de alguns diálogos entre os personagens nesta performance alguns cortes foram realizados.
VENCEDOR
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Música
Título: L’isle Joyeuse – C. Debussy
Subcategoria: Interpretação Instrumental
L’isle Joyeuse (A Ilha da Felicidade) foi composta durante meses turbulentos na vida de Debussy. Paris expressava sua indignação pelo fato do compositor deixar sua primeira esposa, Lilly, e ter ido embora com Emma Bardac, uma cantora amadora e esposa de um rico banqueiro. A composição não mostra quaisquer indícios das preocupações que assolavam a vida pessoal de Debussy, como pelo contrário, figura entre uma das mais vivas e extrovertidas de suas obras para piano.
A Ilha da Felicidade foi concluída em agosto de 1904, na cidade costeira de Dieppe e estreada no dia 18 de fevereiro de 1905, em um concerto da Sociedade Nacional Parisiense pelo pianista catalão Ricardo Videiras, um dos principais intérpretes da obra para piano de Debussy.
A peça foi inspirada na famosa pintura do artista francês Jean Antoine Watteau (1684-1721), intitulada A Peregrinação à Citera, descrita pelo notável historiador de arte H.W. Janson da seguinte forma: “Estes jovens casais – em trajes elegantes e sensuais do século XVIII – têm vindo à Citera, a Ilha do Amor (segundo a mitologia grega), para prestar homenagem à Vênus, cuja imagem aparece coroada na pintura. Quando o dia encantado na ilha chega ao fim, todos se direcionam ao barco, acompanhados por uma legião de cupidos para serem transportados de volta às suas realidades mundanas”.
A Ilha da Felicidade de Debussy, com suas texturas onduladas, harmonias luminosas e sonoridades cristalinas é a contrapartida musical perfeita para as telas de Watteua.
De acordo com E. Robert Schmitz, no seu estudo sobre as obras para piano de Debussy, “o encanto da terra do amor permeia por toda a música”, culminando em uma triunfante dança rítmica: uma fanfarra gloriosa em homenagem à deusa do amor, Vênus.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Música
Título: História do Tango
Subcategoria: Intérprete Instrumental
Performance da suíte História do Tango de Astor Piazzolla, obra representativa na qual o compositor ilustra onde e quando o Tango era tocado no decorrer do século XX.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Música
Título: Lux Spectrum
Subcategoria: Composição
Performance da suíte História do Tango de Astor Piazzolla, obra representativa na qual o compositor ilustra onde e quando o Tango era tocado no decorrer do século XX.
VENCEDORA
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Doutorado em Música
Título: Sequenza IXa
Subcategoria: Intérprete instrumental
Interpretação da “Sequenza IXa” para clarinete solo de Luciano Berio
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes ( ECA)
Curso: Música
Título: Solidão
Subcategoria: Composição
A obra Solidão foi escrita com poema da escritora Juliana Galante, hoje com 25 anos e formada em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Juliana possui um blog onde posta seus poemas, versos, histórias e desabafos e, sendo amiga de Raphael Augusto, cedeu todo o seu material para que fosse usado em composições musicais. A peça Solidão foi a primeira de diversas obras vocais escritas pelo compositor e foi composta em 2012 como um presente de aniversário à soprano Camila Rabelo que comemora a data no dia 7 de junho. Nesse mesmo ano, Camila estrou a obra com o pianista Lucas Gonçalves em um evento chamado Véspera Profana, que acontece semestralmente na USP, com intuito de divulgar a produção dos compositores alunos de graduação e pós graduação a instituição.