
“Em referência aos trabalhos submetidos à modalidade Música Erudita do Programa Nascente neste ano de 2018, destacamos a criatividade presente nas obras composicionais, decorrente da diversidade instrumental e de um domínio avançado na manipulação do material sonoro, tanto no que se refere a um detalhamento de nuances sonoras, como ao direcionamento da escuta e à compreensão do espaço sonoro.
As performances vocais e instrumentais brindaram a plateia com formações que se estenderam de solistas a grupos de câmara, trazendo um repertório amplo, trabalhado com um nível técnico preciso, conduções de ideias musicais fluentes e vigorosas, e interpretações emocionalmente arrebatadoras.”
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Música
Subcategoria: Interpretação instrumental
Interpretação ao piano da obra Prólogo Discurso e Reflexão do compositor brasileiro Ronaldo Miranda.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Música
Subcategoria: Composição
Para harpa e tuba-contrabaixo, Beira-mar é uma investigação sonora sobre a percepção do tempo: como ela pode ser alterada através da respiração, do gesto corporal e da ressonância do corpo pelas vibrações sonoras? Como imergir no mar?
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Música
Subcategoria: Composição
Composta em 2018, III Fragmentos para piano solo é dividida em três momentos, sendo estes caracterizados por ser uma ilustração sonora sobre a ocasião da perda de um amigo de infância em um acidente automobilístico. No aspecto composicional, a obra é marcada pelo seu hibridismo harmônico e rítmico, conservando em seu cerne, um intervalo de 3ª menor ao longo dos três fragmentos, sendo este, um fator de direcionalidade no discurso musical.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Música
Subcategoria: Interpretação instrumental
Interpretação do primeiro movimento Prelúdio e Fuga do Quarteto N.1 de Osvaldo Lacerda, composto em 1952.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Música
Subcategoria: Intérprete vocal
O objetivo deste trabalho é apresentar uma ária de Mozart pouco conhecida, mas que apresenta tanta beleza e dificuldade quanto suas obras mais famosas: “Ruhe Sanft” da ópera Zaide. Assim, busco com esta ária um trabalho de adequação estilística, apuração técnica e interpretação cênica, de modo a apresentar uma ária completa em todos os requisitos para um cantor.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Música
Subcategoria: Interpretação instrumental
Duas facetas do violão na América Latina: O cubano Leo Brouwer em sua fase mais experimental e o paraguaio Agustín Barrios Mangoré, numa última composição antes de sua morte.
Unidade de ensino: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP)
Curso: Biblioteconomia e Ciência da Informação
Subcategoria: Composição
Esta obra busca, dentro de uma das possíveis poéticas contemporâneas (atonal e cromática), como o próprio título diz, ser alegre e divertida, procurando dar às dissonâncias um caráter divertido, dialogando com as consonâncias.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Música
Subcategoria: Interpretação instrumental
Interpreto os dois primeiros movimentos da sonata em questão. A obra se destaca, entre tantas outras, pela sua síntese entre engenho, concisão e clareza formais e uma expressão fantasiosa, rica em contrastes e aparentemente improvisada, síntese esta que procuro valorizar na minha execução.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Curso: Mestrado em Sonologia, processos de criação musical
Subcategoria: Composição
Cursando o Ateliê Contemporâneo da Escola Municipal de Música, surgiu a chance de compor para um grupo instrumental insólito de violino, contrabaixo, trompete e berimbau. A proposta gerou de antemão uma inquietação composicional: por que esta formação à primeira vista parecia ser de difícil manipulação no tocante à criação de um discurso musical? Arrisco dizer que é porque tradicionalmente estes instrumentos não teriam sons que “combinam” entre si. Mas, espera… por que não combinariam? Assim nasceu uma obra que utiliza sons diferentes e os combina de diversas formas: não apenas notas limpas e bem definidas, mas também os sons que chamamos de “ruídos”, os quais são tradicionalmente vistos como indesejados. Há sons “estranhos” no trompete, percussões nos instrumentos de arco, diversos tipos de utilizações do berimbau, etc. Em suma, há sons.
Uma nova questão surge: por que num mundo tão profícuo em termos de possibilidades sonoras, elegemos apenas algumas delas para representarem o “som belo”?
Não arrisco dar uma resposta, mas me permito dizer (por experiência própria) que o juízo de belo, conforme mais é questionado, mais oferece possibilidades de beleza.