
“Uma exposição de Artes Visuais realizada exclusivamente com estudantes da USP tem peculiaridades, e propõe uma reflexão específica.
Constata-se, inicialmente, ao primeiro contato com as obras inscritas, grande diversidade de níveis de compreensão da “arte”. O entendimento para operar com uma atividade de difícil definição não é uma garantia do ensino superior.
Numa Universidade, que se propôs originariamente ser um território de estudos e diálogo desinteressados, não se repetem necessariamente os parâmetros dominantes do circuito artístico oficial. A qualidade artística pode se encontrar em meios e linguagens de pouco acesso aos espaços expositivos canônicos. A diversidade constatada não é a mesma das exposições regularmente apresentadas em outros espaços e instituições.
Suspende-se temporariamente a progressão acadêmica do conhecimento: estudantes de Graduação e Pós-Graduação podem ser igualmente destacados, apenas pela qualidade intrínseca das obras inscritas.
Aos membros do júri do Programa Nascente cabe assumir as dúvidas, incertezas, riscos, do conhecimento gerado por uma Universidade, tentando refinar o julgamento do universo de trabalhos recebido, sem aplicar simplesmente os parâmetros dominantes no sistema das artes”.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Paralelos e Meridianos
Subcategoria: Desenho
Em Paralelos e meridianos relaciona uma pedra, elemento da natureza, a uma série de desenhos que a interpretam de forma analítica. Com intuito de processar e codificar o real, esse sistema de representação arbitrário subjuga o elemento natural a partir de regras e parâmetros, e transpõe valores criando linhas imaginárias e fronteiras.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Lucidez
Subcategoria: Objeto
Lucidez é um pequeno livro composto por sete imagens distintas, unidas entre si por uma encadernação de costura.
Cada uma de suas páginas é uma litografia construída a partir de uma fotografia própria. Encadeadas uma após a outra, adensam as duas linguagens, fotográfica e da imagem impressa, em uma mesma ideia de luz.
VENCEDOR
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Mestrado em Poéticas Visuais
Título: Sem título
Subcategoria: Gravura
Consiste em cinco trabalhos (gravuras/água forte) que fazem parte uma serie maior na qual investigo os limites da noção de autorretrato em relação com práticas de escrita ligada ao gênero diarístico/autobiográfico.
Unidade de ensino: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Título: Assovio no vento escuro
Subcategoria: Objeto
Exercício de tradução intersemiótica do livro A hora da estrela de Clarice Lispector.
Unidade de ensino: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Título: Margens Ocupadas (obra 1)
Subcategoria: Desenho
A obra faz parte de um conjunto de paisagens intitulado Margens Ocupadas, três paisagens na região da Brasilândia, que registram algumas tipologias e cenários resultantes da ocupação irregular e das ações efetuadas por governos para propor soluções à situação de risco das comunidades.
MENÇÃO HONROSA
Unidade de ensino: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Curso: Letras
Título: Uma flor não é uma flor
Subcategoria: Objeto
Uma flor não é uma flor é uma antologia que parte da indagação da linguagem poética. Nela, narrativa e persona estabelecem-se através das epígrafes, uma delas musical, do corpo principal que abdica da linguagem verbal: flores secas são os sintagmas poéticos das páginas, e por último, do haikai, com o contumaz tom proverbial.
As flores apresentadas foram colhidas pelos caminhos da autora por todas as estações e perfumaram inúmeros livros, pressupondo uma trajetória literária e filosófica, de autora e persona, até serem devidamente coladas em um caderno de artista, onde cada lâmina foi identificada por um hankô. Posteriormente as páginas foram digitalizadas para impressão em escala 1:4. Delicadas flores rasteiras foram preferidas para incremento da persona e da trama tecida sem palavras.
O livro tem 30 páginas, seu formato fechado é de 11x15cm e o aberto é de 20x15cm. Todo o livro é composto de cadernos com o tamanho de uma dupla dobrada ao meio. As etapas de impressão e acabamento foram pensadas com o conteúdo, confrontando referências ocidentais e orientais. A gramatura do papel jornal do miolo remete à do arroz. Nele, a impressão a laser incomum à matéria ganha especial destaque. Na capa, optou-se pelo papel neutro, pois ele se adequa à encadernação vincada sem apresentar rachaduras e suas fibras longas e irregulares lembram as dos papéis washi japoneses. A linha da encadernação de pontos 5 kikko é de poliéster e mantem a delicadeza ao mesmo tempo que se insinua como desenho. Uma luva de papel vegetal colada em 3 pontos fecha o conjunto, dando destaque ao título e ao ano sobrepostos à capa.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Rejunte
Subcategoria: Objeto
Rejunte é um livro-objeto composto por seis serigrafias em acrílico realizadas a partir de uma série de fotografias de rua de 2016. Apresentado de pé sobre qualquer superfície plana, o livro se sustenta a partir da relação magnética entre os cinco ímãs que compõe sua espiral e finas chapas de metal aplicadas nas arestas de cada página. É possível manipulá-lo, então, de maneira a construir novas relações visuais e poéticas; tanto entre o conteúdo e transparência de cada imagem em si, bem como a partir da sua interação com as demais.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Transmutar (obras I e II)
Subcategoria: Gravura
” Transmutar…
Trilhos traçam trajetórias
tempo tudo transforma
torna trivial trapo “.
“Olhos já não veem
Se vê não enxerga
Passa o tempo
Passa a ponte, o viaduto
Passar do ponto
Perder a hora
Perder o rumo
Caminhos, trajetórias
Histórias, histórias….
Daquelas que não se fala
Se fala, não se ouve.””
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Sem título (três prédios)
Subcategoria: Desenho
A pintura Sem Título (três prédios) é resultado de uma pesquisa que se debruça sobre os aspectos materiais da Encáustica e do Compensado. Constituída a partir de gestos rápidos e diretos, a pintura explora a materialidade e presença da cera de abelha pigmentada, bem como a textura evidente da chapa de compensado. Aspectos que aparecem como elementos compositivos de uma espacialidade que se apoia também no desenho e na cor. O anúncio figurativo – que beira o limiar da realização – nos indica para uma possibilidade de representação não fotográfica, que se constitui a partir de gestos evidentes, francos e sem pretensão ilusionista.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Medalha para bombeiro; Road trip; Girafa
Subcategoria: Objeto
As obras lidam principalmente com questões de imagem e representação. Cada trabalho estabelece uma lógica interna própria a partir dos materiais e procedimentos utilizados, de forma a criar um novo objeto ou representar um objeto já existente no mundo.
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VENCEDORA
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Despedida do olhar
Subcategoria: Fotografia
A série Despedida do olhar é composta por 5 obras realizadas ao longo de 2016 em visitas a museus. O enquadramento da figura humana se apresenta fragmentado, entrevisto por esquadros arquitetônicos, como colunas, vigas e janelas. A série fotográfica sugere a tensão de ver e ser visto como fundamento do retrato. O título da série vem de um pequeno trecho que escrevi sobre a observação do tempo:
Ao lançarmos o olhar pela superfície do mundo,
tudo é visto pela primeira e última vez.
O olhar é,
ao mesmo tempo,
conhecer e despedir.
Unidade de ensino: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso: Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Título: Da USP à traição – margens do Rio Pinheiros
Subcategoria: Gravura
Série de gravuras em metal produzidas entre 2014 e 2016 cujo motivo é a paisagem do rio Pinheiros tal como é vista da ciclovia, descrevendo o trajeto entre seus acessos nas estações Cidade Universitária e Vila Olímpia da CPTM. Propõe-se expor as estampas emolduradas e dispostas em linha, da esquerda para a direita, segundo sua localização na geografia do percurso representado.
MENÇÃO HONROSA
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Títulos: Troninho (com vaca); bb (okay); Playground
Subcategoria: Pintura
As três pinturas apresentadas: troninho (com vaca) , bb (okay) e, playground, partem de uma relação intima com o corpo e com noções de corporeidade, tactilidade e psicanalise, embora cada pintura lide com esses temas de maneiras ligeiramente diferentes.
Troninho (com vaca), é uma pintura que toma como imagem um espaço predominantemente vazio, claro, uma criança sentada em um troninho enquanto do lado esquerdo da tela uma pequena figura de vaca se apresenta quase que colada (recortada) no campo imagético. Os dois elementos se encontram em espaços representacionais diferentes, com tratamentos pictóricos diferentes mas que estabelecem relações entre si. Enquanto o bebê sentado em seu troninho apresenta uma relação com a fase anal da sexualidade infantil, a sensação da perda das fezes pode ser colocada em proximidade com a perda da mãe (representada pela vaca em outro plano). Freud escreve que “já foi corretamente assinalado que a criança adquire a ideia de um dano narcísico por perda corporal ao perder o seio materno após mamãe, ao depositar cotidianamente as fezes e mesmo ao separar-se do ventre da mãe no nascimento.”[1] Mesmo com todas essas pseudo-castrações, a figura do bebê ainda se ergue onde as diagonais convergem num lugar de narcisismo em seu trono real (figura de realeza), evidenciando as relações narcísicas da infância.
bb (okay) apresenta também uma figura infantil sentada. Nesse caso a figura ocupa quase todo o espaço da tela, tomada na parte de cima por uma região escura e embaixo pela alvura da tela. Um longo braço atravessa do lado direito para o esquerdo em direção ao pênis da criança, segura-o com o dedo indicado e o dedão. É claro que compositivamente esse braço equilibra o conjunto e estabiliza os movimentos, mas ao mesmo tempo, é ele o elemento mais perverso da pintura. Esse braço, excessivamente longo, se estica numa linha reta de um ponto indefinido fora do plano, num esforço de distensão até alcançar o pênis infantil. Isso acaba por inserir uma perversidade que vem de fora do plano (não que a figura do bebê já não estivesse perturbada), mas ao invés de ser o próprio menino que brinca e se entrega a experimentos a serviço da investigação sexual, a perversidade vem de fora (lugar que normalmente censura esse tipo de atividades na criança). “quando a criança (o garoto) dirige seu interesse para o genital, revela isso pela frequente manipulação do mesmo, e então descobre que os adultos não aprovam seu comportamento. De modo mais ou menos claro, com maior ou menor rudeza, surge a ameaça de que lhe roubarão essa parte do corpo que ele tanto estima”.
Playground é uma das mais escatologicas, e toma as figuras imagéticas para dentro e suas concepções formais. Um bebê vomita de costas, engatinhando, enquanto outro está defecando. O intestino do bebê é aparente, a o estômago é reforçado e a vesícula biliar é ressaltada pela indicação escrita de “Billy”, que denotaria também um nome de algum personagem. A bílis foi relacionada diversas vezes com as noções de melancolia, exploradas tanto no filme de Lars von Trier, quanto no livro de Giorgio Agamben Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental. De qualquer modo, essa conotação é confrontada com uma tratamento infantil da pintura e da do escrito “PLAGROUND” com cores também infantilizadas e que, mais uma vez, repõe o prazer em relações anais e escatológicas dos bebês.
Unidade de ensino: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Título: 25 linhas
Subcategoria: Objeto
25 linhas é composto por dois livros-objetos. O #1 é produzido em serigrafia sobre papéis kraft e manteiga. O #2 é realizado com impressão em placas de vidro. São criados a partir dos mesmos desenhos digitais, impressos em fotolito para gravação de matrizes serigráficas.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Fala mais que o homem da cobra, careca
Subcategoria: Escultura
Chapa de ferro com corte e dobras. Seu tamanho participa da escala humana. Seu título é bem sugestivo.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: De todos os mares
Subcategoria: Gravura
A série de todos os mares consiste em um conjunto de cinco gravuras em metal, que possuem, como ponto de partida, a representação de vistas de mares ou de paisagens que se remetam, de alguma forma, a eles. A pesquisa em torno desses trabalhos motivou-se por um interesse em estudar de modo mais aprofundado questões referentes à transparência, à opacidade e à noção do vazio dentro do campo das Artes Visuais. Para tanto, as gravuras foram realizadas em papéis japoneses de baixa gramatura e com tintas de base transparente.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Mestrado em Artes Visuais
Títulos das séries:
Água azul; Intervalo; Saia sonora
Subcategoria: Performance e Pintura
Agua Azul
Performance realizada em Chiapas – México, na cachoeira Agua Azul, num território ocupado pela comunidade zapatista. Entre sons e movimentos, vemos fragmentos de um acontecimento inesperado.
Saia Sonora / O mar não encena
Diante do mar, vemos a artista vestida com a saia sonora. Ocorre então o desencadeamento de uma série de sons e movimentos.
Intervalo
Imersos numa sensação de indeterminação, acompanhamos no vídeo uma progressão de sons e movimentos dos pés na grama.
Unidade de ensino: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Curso: Ciências Sociais
Título: Fique parado (fotografias 1, 2 e 3)
Subcategoria: Fotografia
As pessoas registradas nessas fotografias sempre estiveram dispostas a posar diante minha câmera em situações de iluminação que chamaram minha atenção. As imagens que compõe esse ensaio são, essencialmente, o resultado de composições trabalhadas em conjunto com essas pessoas por meio de uma intimidade construída ao longo do tempo.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Mestrado em Poéticas Visuais
Título: Pronomes
Subcategoria: Fotografia
Pronomes
Faz, desfaz e faz.
O re não existe.
Como um amigo disse:
não se entra duas vezes no mesmo rio.
Unidade de ensino: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso: Arquitetura
Título: Então (obras II e III)
Subcategoria: Objeto
Os trabalhos a serem apresentados compõem um grupo chamado “então”. São pinturas feitas com cimento, pigmentos e encáustica em um chassi de aço. A articulação desses materiais permitiu explorar algumas sensações espaciais, vinculadas à interação entre textura e cor na superfície criada.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Transcendências
Subcategoria: Fotografia
Este é um projeto fotográfico com propósito ensaístico. Realizado ao longo de algumas semanas, tenta captar instantes fotográficos de um cotidiano, sem a presunção de um resultado específico, mas com o impulso de uma poética tateante, incompleta, para apenas apontar um caminho. Ou um momento.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Abandonos / O Pavão e o Bode
Subcategoria: Fotografia
A série Abandonos busca retratar espaços que podem parecer esquecidos, mas à medida que o olhar se acostuma às imagens, começa a perceber a existência de vida nos mesmos. Já obra O Pavão e o Bode mostra um incrível flagrante do momento em quem ambos os personagens olham para câmera.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Série gestual
Subcategoria: Instalação
Os desenhos são mapas de meus gestos ágeis
as estampas o interesse de lê-los e investigá-los
ao passo que o olhar engole o limite do outro
os gestos se apressam para apanhá-los.
Série gestual
Os trabalhos são evidências do processo de investigação do gesto. Modelo vivo é metalinguagem; No ato de desenhar se movimentam concomitantemente o corpo do observador e o do observado. Esse encontro é flagrado pelo seu mapeamento em desenhos, e as estampas são o indício da tentativa de compreensão desses gestos primeiros através da repetição exaustiva.
MENÇÃO HONROSA
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Série Guerrilha-Imaginária
Subcategoria: Gravura
Estas xilogravuras são trabalhos de grandes dimensões Nelas, dialogo tanto com cartazes do cinema quando com capas de HQs. Proponho uma narrativa marcada pelo estranhamento, através da justaposição inesperada de elementos narrativos através da colagem
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: As I look at my pale face in the mirror,
Subcategoria: Fotografia
Visual Novel é o nome dado a um gênero de jogos virtuais no qual a cada clique textos, personagens e cenários aparecem de forma a compor uma narrativa no qual o jogador é o personagem principal. Os jogos são compostos predominantemente de elementos estáticos, assim como um slideshow. Dependendo do Visual Novel, o jogador precisa fazer escolhas para prosseguir a ler a narrativa(por exemplo: você é um rapaz que acabou de entrar numa escola nova, e conhece uma série de colegas, cada qual com sua característica, e precisa escolher uma delas com o objetivo de criar um laço afetivo e/ou sexual). Ou seja, o Visual Novel é um formato que pretende, por meio da interatividade e do ponto de vista(narrativa em primeira pessoa) potencializar a relação emocional do jogador/leitor com a trama, inserindo-o nela.
A obra ‘’As I look at my pale face in the mirror,’’ surge do interesse nesse gênero de jogo e é composto de dois printscreens do Visual Novel Royal Midnight Kiss (no qual você é uma garota que tem a oportunidade de ter relações amorosas com príncipes disfarçados) e uma selfie no espelho, ou seja, uma foto de celular de mim mesma. Nesse jogo, assim como em muitos do gênero, há uma intrigante relação entre os cenários (que são majoritariamente representações quase fotográficas de espaços estranhamente vazios, frios; espaços liminares) com os textos (de conteúdo emotivo, reflexivo, sentimental) e os personagens(sempre desenhos no estilo anime). Há em muitos momentos um sentimento de solidão e melancolia. No Visual Novel a personagem principal não aparece, visto que o jogo se passa do ponto de vista dela. Apenas em alguns momentos importantes da narrativa(por exemplo, uma cena de beijo) pode aparecer um pedaço do rosto da
personagem.
Propõe-se na obra As I look… uma intersecção entre a imagem retirada do contexto do jogo/narrativa ficcional e a imagem fotográfica da própria artista(e jogadora protagonista) por meio de uma relação narrativa evidente(o jogo diz: “quando me olho no espelho”, eu me olho no espelho, e o jogo responde: “minha mente se esvazia”).
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Atlas Fotográfico da Cidade de São Paulo e Arredores
Subcategoria: Fotografia
O Atlas Fotográfico da Cidade de São Paulo e Arredores é o resultado de um extenso mapeamento fotográfico da região metropolitana de São Paulo, realizado durante dois anos. O trabalho consiste em 203 fotografias em grande formato, uma para cada página do Guia de Ruas da cidade.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Cadáver #3
Subcategoria: Performance e pintura
Vivemos a utopia do corpo. Suas potencialidades e limites são quase infinitos; sua forma, mutável. A fenomenologia já não é mais capaz de abraçar o campo do sensível desde a ultima revolução industrial. Estamos na (des)topia dos filmes de ficção cientifica de algumas décadas atrás, uma utopia em que a fé na revolução se tornou a fé dos tolos. U-TO-PIA, esgarçada até seu limite. Nos transformamos em nossas fantasias de “zeros” e “uns”, de camas de cirurgias, de múltiplas verdades. Mas onde está a realidade? Quero dissecar essa utopia até os ossos de seu materialismo, abrir esse corpo e seus desejos incrustados na virtualidade de sua carne, até que algo de verdade se mostre. Dilacero a utopia de um corpo potente com golpes de tinta sobre a superfície da tela, palavras escapam desse processo, a reconstrução de uma nova utopia é quase inevitável. Remonto as tripas com linha cirurgica, parte por parte, dando vida a uma nova forma irreal e muitas vezes, não menos alienada. A reificação utópica de um corpo de várias verdades.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: indústria
Subcategoria: Gravura
Monotipia impressa em papel jornal, finalizadas com tinta a óleo sobre a segunda impressão (fantasma) da monotipia original.
Unidade de ensino: Escola de Comunicações e Artes
Curso: Artes Visuais
Título: Sem título
Subcategoria: Desenho
Esta obra fazem parte da pesquisa que a artista vem desenvolvendo na qual utiliza frequentemente seu corpo em ações performáticas orientadas para a câmera e as apresenta em fotografias, vídeos, vídeo instalações etc. Usa seu corpo e também desenhos de corpos para lidar com questões do corpo físico e dos aspectos psicológicos, comportamentais e sociais. Dificuldades enfrentadas com as normas sociais, modos de agir e se comportar/existir no mundo, diante da situação contemporânea, do comportamento automático etc