Fonte
repositório ufsc
Autor
MARIA JÚLIA CASTRO JANUÁRIO
Resumo
Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo central mostrar que as pautas
feministas foram uma forma de resistência à ditadura-civil militar instaurada no Brasil durante
o período de 1964 até 1985, através do trabalho realizado por Inês Castilho no jornal Mulherio.
O primeiro capítulo fala um pouco sobre a vida pessoal de Inês, bem como o início de
seus trabalhos enquanto jornalista. Ele possui três sessões: na primeira, é feito um resgate do
momento histórico referido, com enfoque nas formas de repressão que aconteceram e nos
agentes existentes que se colocaram contrários ao regime. Em seguida, é abordada a questão do
movimento feminista, suas pautas e disputas históricas e como elas aconteceram no Brasil. Na
última sessão relatamos os sujeitos opositores ao período ditatorial e como se expressaram suas
resistências; damos destaque à imprensa brasileira e aos periódicos alternativos feministas
como Brasil Mulher e Nós Mulheres.
No segundo capítulo, onde abordamos o jornal Mulherio e questões referentes à
Constituinte de 1988, conseguimos ver com maior clareza o trabalho de Inês, principalmente
durante o período de quatro anos em que foi editora-responsável no jornal. Aqui são trabalhadas
questões referentes ao movimento feminista sob a análise do conteúdo do jornal e, em seguida,
mostramos as pautas do movimento no momento da constituinte, onde é possível ver as mesmas
questões sendo reivindicadas no âmbito legal.
Nas considerações finais, apontamos como o movimento feminista e os movimentos
sociais são importantes para compreendermos as mudanças que precisamos realizar na
sociedade para alcançarmos a igualdade que reivindicamos em nossas lutas, bem como
entendendo como estes grupos possuem potencial de transformação social.
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