O Engenho São Jorge dos Erasmos (Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos) situado em Santos, é Base Avançada de Pesquisa, Cultura e Extensão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, com sitio arqueológico e parque natural, abertos a visitações e investigações científicas, amplo programa educativo, com visitas monitoradas gratuitas voltadas a diversos públicos e calendário de eventos educativo-culturais gratuitos para todas as idades.
Os remanescentes do Engenho do Governador, erguido por Martim Afonso de Sousa, em 1534, foram doados à Universidade de São Paulo, em 1958, sendo tombados como Monumento Nacional, pelo IPHAN, em 1963, e posteriormente pelo CONDEPHAAT e pelo CONDEPASA. Em 2009, foi inaugurado o edifício da Base, com anfiteatro, área expositiva, salas de aula e de pesquisa, biblioteca e dependências administrativas. Com a fundação da Vila de São Vicente, em 1532, Martim Afonso estimulou a produção de açúcar na região, como forma de fixar portugueses no território. Dentre as unidades produtoras de açúcar, destacou-se o outrora denominado Engenho do Governador, posteriormente “dos Erasmos”, quando adquirido pela família de Erasmo Schetz de Antuérpia.
Enquadrado na tipologia de museu a céu aberto, as Ruínas são hoje o legado de um período ainda pouco conhecido da História do Brasil. Sua manutenção testemunha a essência de uma colonização forjada nas correntes da escravidão e na aculturação dos nativos. Suas atividades científicas compreendem ampla pesquisa sobre sociedades e economias açucareiras, elaboração de materiais de ensino de História, Arqueologia e Biologia. Atualmente, o bem recebe por ano cerca de oito mil visitantes. A política de visitação tem por objeto a relação do monumento com a comunidade buscando a identificação e valorização do patrimônio pelos visitantes.
Com financiamento do BNDES, estão sendo construídas passarelas e torre de observação para ampliação das visitas. O órgão federal patrocina, ainda, a elaboração de espetáculos de luz e som, com início previsto para o final de 2015 e levantamento de bens históricos e naturais da Baixada Santista.
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