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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Sobrevida de pacientes com aids e associação com escolaridade e raça/cor da pele no Sul e Sudeste do Brasil: estudo de coorte, 1998-1999*

Sobrevida de pacientes com aids e associação com escolaridade e raça/cor da pele no Sul e Sudeste do Brasil: estudo de coorte, 1998-1999*
  • 2019
  • Sobrevida de pacientes com aids e associação com escolaridade e raça cor da pele no Sul e Sudeste do Brasil estudo de coorte, 1998 1999

Fonte

SciELO

Autoria

Márcio Cristiano de Melo, Fernanda Coutinho Mesquita, Marilisa Berti de Azevedo Barros, Ehidee Isabel Gomez La-Rotta e Maria Rita Donalisio

Resumo

Objetivo:

analisar a sobrevida de pessoas com aids e sua associação com escolaridade e raça/cor da pele.

Métodos:

coorte de diagnosticados entre 1998 e 1999, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com análise de sobrevida (método de Kaplan–Meier), estratificada por escolaridade e raça/cor da pele; a análise multivariada foi realizada mediante regressão de Cox.

Resultados:

foram incluídas 2.091 pessoas com sobrevida em 60 meses, a percentuais de 65% entre brancos e 62% entre pretos/pardos; o uso irregular de antirretrovirais (HR=11,2 – IC95%8,8;14,2) e a idade ≥60 anos (HR=2,5 – IC95%1,4;4,4) foram relacionados com menor sobrevida; escolaridade >8 anos (HR=0,4 – IC95%0,3;0,6) e sexo feminino (HR=0,6 – IC95%0,5;0,8) relacionaram-se positivamente com sobrevida; os menos escolarizados tiveram sobrevida menor.

Conclusão:

menor escolaridade sobrepôs-se às diferenças de raça/cor da pele, quando relacionada à sobrevida; tais desigualdades explicaram as diferenças observadas, mesmo com políticas de acesso universal aos antirretrovirais.

Sobrevida de pacientes com aids e associação com escolaridade e raça cor da pele no Sul e Sudeste do Brasil estudo de coorte, 1998 1999

 

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