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Teatro da USP realiza ciclo de Leituras Públicas focado em novas dramaturgias

Teatro da USP realiza ciclo de Leituras Públicas focado em novas dramaturgias

Comunicação - PRCEU - 08/07/2022

Programa de Leituras Públicas do TUSP chega a 24ª edição a partir de edital de fomento a produção dramatúrgica

O Teatro da USP (TUSP) realiza em julho e agosto de 2022 mais uma edição do Programa TUSP de Leituras Públicas. O 24° ciclo com o tema Dramaturgias em Processo foi organizado a partir de uma nova publicação, criada pelo TUSP em 2020 no contexto da pandemia. Lidas pelo público, com coordenação e mediação do ator e agente cultural Otacílio Alacran, as leituras são organizadas em encontros gratuitos e abertos às segundas, terças e quartas, às 19h30, no prédio histórico da rua Maria Antonia, 294.

Os textos deste ciclo foram selecionados em edital publicado em 2021 para projetos de pesquisa e criação literárias ao longo de três meses. O resultado trouxe 14 peças inéditas de artistas com perfis e trajetórias distintos, em categorias que contemplam tanto experiência autoral prévia quanto incursões iniciais no gênero. Os trabalhos estão publicados em formato de site e como livro eletrônico, disponibilizado aqui, com um segundo volume já em preparação, programado para 2022.

Desde 2009, o programa propõe leituras de peças teatrais a partir de recortes temáticos e autores selecionados, realizadas pelos próprios participantes dos encontros de cada ciclo. Trata-se de uma experiência participativa de plateia que quer ir além do mero espectador eventual, buscando um público intergeracional que acompanhe continuamente os encontros e os ciclos.

Essa primeira edição torna claro a pluralidade de temas, formas dramáticas e diversidade geográfica desse recorte da dramaturgia brasileira atual. Neste ciclo contaremos com as presenças de participantes do volume e de dramaturgos provocadores: Drika Nery, Leo Lama, Leonarda Glück, Lucas Mayor, Marcos Barbosa e o atual diretor do órgão Luiz Fernando Ramos.

O programa faz parte dos Núcleos de Experiência e Apreciação Teatral do TUSP.

Serviço

Teatro da USP (Tusp)
Leituras Públicas XXIV: “Dramaturgias em Processo” 

Quando | de 11 de julho a 09 de agosto de 2022
segundas, terças e quartas, às 19h30
Quanto | grátis
Lotação | 50 lugares
Classificação | Livre
Onde | R. Maria Antônia, 294 – (Sala Experimental) – V. Buarque, São Paulo, SP | Metrô Higienópolis – Mackenzie
Para participar é obrigatório o uso de máscara e comprovante de vacinação contra covid-19 com pelo menos duas doses.

Programação 

Segunda 11/7

E Lá Fora o Silêncio
Ave Terrena

Terça 12/7

Obra Branca
Rafael Cristiano

Quarta 13/7

Aurora e o Pé de Vento
Natália Grisi 

Segunda 18/7

Nébulas, ou Pandemia C.ovídio 1.9
Simone T. 

Terça 19/7

Espuma
Jhonny Salaberg 

Quarta 20/7

Direto de Moscou
AndRomano 

Segunda 25/7

Cidade Livre
Natalia Conti 

Terça 26/7

Joanna Mina 
Luciany Aparecida 

Quarta 27/7

Ela não Está
Marcos Gomes 

Segunda 1/8

Sacarose
Edu Rosa 

Terça 2/8

Hilda & Caio
Kiko Rieser 

Quarta 3/8

Me Encontrar com o Apocalipse
Ines Bushatsky 

Segunda 8/8

Conceição
Lucas Moura 

Terça 9/8

Luiz Luís Paulo
Paulo Barbeto

Encontros

Semana I

Convidada: Drika Nery

11/7 E Lá Fora o Silêncio, de Ave Terrena
12/7 Obra Branca, de Rafael Cristiano
13/7 Aurora e o Pé de Vento, de Natália Grisi

Drika Nery é dramaturga e roteirista; já trabalhou com diversos grupos teatrais paulistanos, assinando os textos “Um sol cravado no céu da boca” dirigido por Leonardo Medeiros, “Esboço para uma quase paisagem”, dirigido por Renata Jesion, “A confecção da queda” dirigido por Roberto Rosa, “Jardim inverso” dirigido por Paulo Faria, entre outros. Fez parte da equipe de roteiristas de “Sessão de Terapia” com cinco temporadas disponíveis via streaming pela GloboPlay. Co-roteirizou o filme “É tempo de amoras”, em produção, e lançará em breve o livro de poesia “Desde que comecei a desafinar”.

Semana II

Convidado: Lucas Mayor

18/7 Nébulas, ou Pandemia C.ovídio 1.9, de Simone T.
19/7 Espuma, de Jhonny Salaberg
20/7 Direto de Moscou, de AndRomano

Lucas Mayor é dramaturgo e diretor. Em parceria com Marcos Gomes, encenou Corpo (2020), Malditos (2020), Ao vivo (2019), Nem isso nem aquilo (2019), Interiores (2018), no Teatro Cemitério de Automóveis,  onde ministrou várias edições da oficina de dramaturgia Formas Breves. Escreveu Dias e noites (2014) e Patrimônio (2015), dirigidas por Mário Bortolotto. Publicou os livros de crônica “Viagem ao redor da sala” (2017), “Little Italy” (2018),  e “Coisas pelas quais vale a pena viver” (2019), todos pela Bar Editora. Dirigiu, em parceria com Caue Angeli, o documentário “Barrela”. Desde (2014), faz a curadoria do projeto Terça em Cena, voltado à difusão de peças curtas contemporâneas.

Semana III

Convidada: Leonarda Glück

25/7 Cidade Livre, de Natalia Conti
26/7 Joanna Mina, de Luciany Aparecida

Leonarda Glück é atriz, dramaturga e diretora teatral graduada pela Faculdade de Artes do Paraná (Unespar). É cofundadora da Companhia Silenciosa e do Coletivo Selvática e tem mais de 20 textos encenados por diferentes grupos, companhias e artistas brasileiros e internacionais. Publicou em 2016 o livro “A Perfodrama de Leonarda Glück – Literaturas Dramáticas de Uma Mulher (Trans) de Teatro”, coletânea com seis textos teatrais. Em 2018, sua adaptação de Tchékhov, “As Três Irmãs – Um Melodrama Rocambolesco em Quatro Capítulos” foi apresentada em Madri, em evento no DT Espacio Escénico. Seus trabalhos mais recentes em teatro são “A Mesa” (2019), realizada a convite do Sesc para o Projeto Dramaturgias 2, “Infâmia” (2021), que resultou em experimento cênico digital pelo Grupo XIX de Teatro, devido à pandemia de Covid-19, e “Trava Bruta” (2021), premiado no Edital 6ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do CCSP.

Convidado: Luiz Fernando Ramos

27/7 Ela não Está, de Marcos Gomes (SP)

Luiz Fernando Ramos é professor titular do Departamento de Artes Cênicas e do PPGAC (ECA/USP). É pesquisador do CNPq e autor de O parto de Godot e outras encenações imaginárias: a rubrica como poética da cena (Hucitec, 1999) e de Mimesis Peformativa: a margem de invenção possível (Annablume, 2015). É, atualmente, Chefe do Departamento de Artes Cênicas da USP e Diretor do TUSP.

Semana IV

Convidado: Leo Lama

1/8 Sacarose, de Edu Rosa
2/8 Hilda & Caio, de Kiko Rieser
3/8 Me Encontrar com o Apocalipse, de Ines Bushatsky

Leo Lama estreou no teatro com a peça “Dores de Amores”, em 1989, com Malu Mader (depois substituída por Drica Moraes), Taumaturgo Ferreira e direção de Roberto Lage. A peça ficou 4 anos em cartaz, teve outra montagem, dirigida por Naum Alves de Souza, foi montada na Argentina e virou filme em 2012 com Milhem Cortaz e Fabíula Nascimento. Depois do enorme sucesso comercial, Leo Lama seguiu uma pesquisa autoral, nomeada de “atuante em repouso”, encenando peças de forma quase clandestina, com intuito de investigação artística.

Semana V

Convidado: Marcos Barbosa

08/8 Conceição, de Lucas Moura (SP)
09/8 Luiz Luís Paulo, de Paulo Barbeto (RJ)

Marcos Barbosa, formado em dramaturgia pelo Instituto Dragão do Mar de Artes e Indústria Audiovisual do Ceará, é professor permanente do Mestrado em Artes da Cena da Escola Superior de Artes Célia Helena e doutor em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia. Publicou títulos como “The Art of Cultural Exchange” (Vernon Press, 2019) e “Novo Drama Alemão” (Fast Design, 2015). Dramaturgo, pesquisador e tradutor de literatura dramática, tem peças encenadas e publicadas em países como Portugal, Cuba, Argentina, Inglaterra e Estados Unidos e traduziu obras de autores como Shakespeare, Brecht e Georges Feydeau.

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