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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Suporte social na adesão ao tratamento antirretroviral para o HIV

Suporte social na adesão ao tratamento antirretroviral para o HIV
  • 2019
  • DIS_PPGENFERMAGEM_2019_OLIVEIRA_RAFAEL

Fonte

Manancial Repositório Digital da UFSM

Autoria

Rafael da Silva Oliveira

Resumo

Introdução: A introdução do tratamento antirretroviral possibilitou o controle da epidemia e transformou a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em condição crônica. Para o tratamento ser considerado eficaz a pessoa deve manter adesão ao tratamento, que pode ser impactada positivamente ou negativamente por diversos fatores, entre eles o suporte social, constructo teórico desenvolvido na década de 1970. Sendo assim, este estudo tem o objetivo de mensurar e correlacionar suporte social, adesão ao tratamento e os fatores sociodemográficos que influenciam em ambos. Método: Trata-se de um estudo transversal, recorte do projeto matricial “O uso de mensagens de texto na adesão ao tratamento antirretroviral” realizado no Ambulatório Adulto do Hospital Universitário de Santa Maria. A amostra foi composta por 168 participantes com a coleta de dados desenvolvida no período de julho de 2016 até agosto de 2018. Para essa pesquisa foram utilizados um instrumento de caracterização sociodemográficas, clínica, um questionário para a avaliação da adesão a TARV (CEAT – VIH) e a Escala de Suporte Social para pessoas vivendo com HIV/AIDS. Para a coleta e inserção dos dados foi utilizado o programa Epi-info®, versão 7.0. Após a verificação de erros e inconsistências, a análise dos dados foi realizada no programa SPSS 20.0 for Windows. Foi realizada a analise descritiva das variáveis e correlação de Spearman para verificar: 1) a relação entre os escores obtidos nas escalas de adesão ao tratamento antirretroviral e demais variáveis sociodemográficas e clínicas; 2) suporte social as pessoas vivendo com HIV e demais variáveis sociodemográficas e clínicas; 3) relação entre suporte social e adesão. Resultados: A população desse estudo foi composta pela maioria de homens 56% (n=95), brancos 64,3% (n=108), que convivem com seus parceiros 50,6 (n=85). A adesão ao tratamento foi classificada como insuficiente para 63,7% (n=107) dos participantes. A média de Suporte Social foi de 3.53 (DP=0,66) pontos. A maioria dos participantes, 44,6% (n=75) relataram receber apoio para seguir o tratamento advindo de familiares próximos, como pais, mães, irmãos e cônjuges. Foi identificado correlação positiva significativa (p<0,05) entre os domínios da adesão (antecedentes de falha de adesão e comunicação médico-paciente) com o fator de suporte social emocional. Conclusões: Conclui-se que os participantes dispõem de suporte social, provindos principalmente da família nuclear e que há fatores socioeconômicos que estão relacionados com os mesmos. Mesmo dispondo de apoio emocional e instrumental considerados satisfatórios, não foram suficientes para elevar os escores de adesão, considerados insuficientes pela classificação proposta pelo CEAT-VIH. Encontraram-se relacionados com os fatores suporte emocional com os domínios de antecedentes de falta de adesão e comunicação médico-paciente.

DIS_PPGENFERMAGEM_2019_OLIVEIRA_RAFAEL

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