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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: contribuição da escola no processo de “autoidentificação racial” das crianças e adolescentes

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: contribuição da escola no processo de “autoidentificação racial” das crianças e adolescentes
  • Jhennifer C da Silveira

Fonte

repositório ufsc

Autor

JHENNIFER CRISTINE DA SILVEIRA

Resumo

Todas as crianças e adolescentes têm o direito de ser reconhecidos em suas identidades e de
desenvolver a sua autoestima e seus valores como grupo étnico ou histórico. Por sua vez, a
escola, como instituição socializadora do conhecimento, tem importância na abordagem de
questões étnico-raciais, bem como no desenvolvimento de crianças e adolescentes na sua
integralidade e no reconhecimento de sua identidade. Nesse sentido, o objeto de pesquisa
proposto para este Trabalho de Conclusão de Curso diz respeito à análise da percepção das
crianças e adolescentes matriculados na educação básica pública em relação às atividades
pedagógicas ofertadas pela escola e sua contribuição no processo de autoidentificação racial
de seus estudantes. Quanto à metodologia, adotamos a pesquisa exploratória de abordagem
qualitativa. Como unidade de análise empírica, escolheu-se uma escola estadual básica
localizada no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, bairro com maior concentração urbana
de população negra da Grande Florianópolis. Para a coleta de dados, foram realizadas
entrevistas semiestruturadas, por meio de uma oficina com estudantes do 3º ano de ensino
fundamental e aplicação de questionário aos estudantes do 9º ano, além da análise do Projeto
Político Pedagógico da escola. Os resultados da pesquisa empírica sugerem que a maior parte
das crianças e adolescentes participantes não possui referenciais suficientes relativos às
especificidades dos grupos étnico-raciais para se autoidentificar racialmente com
embasamento e se assumir como tal, sobretudo os(as) negros(as) e pardos. Por mais que
normativas, como a Lei 10.639/2003, tenham possibilitado um avanço na inclusão da temática
étnico-racial nos currículos, o ambiente escolar continua sendo espaço de discriminação racial
e de hierarquização das diferenças. Além disso, muitos professores não se veem também
como responsáveis por esse processo e identificam pouca propriedade acerca da temática das
discussões étnico-raciais e, por conseguinte, da necessidade de maior formação específica.

Jhennifer C da Silveira

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