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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Insegurança alimentar em famílias de crianças expostas verticalmente ao HIV

Insegurança alimentar em famílias de crianças expostas verticalmente ao HIV
  • 2019
  • DIS_PPGENFERMAGEM_2019_SAMPAIO_CLECIA

Fonte

Manacial Repositório Institucional da UFSM

Autoria

Clecia de Oliveira Sampaio

Resumo

Para profilaxia da transmissão vertical do HIV são essenciais o diagnóstico precoce e as orientações desde o pré-natal, inclusive acerca da alimentação por fórmula láctea em substituição ao leite materno. A alimentação complementar é ofertada à criança de acordo com as condições socioeconômicas da família, e esta pode se encontrar em situação de segurança alimentar e nutricional. Objetivos: verificar a ocorrência de (in)segurança alimentar em famílias de criança exposta verticalmente ao HIV e identificar o estado nutricional das crianças. Método: Estudo transversal, realizado com cuidadores familiar de crianças nascidas expostas ao HIV, de até 18 meses de idade, acompanhadas em serviço de especializado do sul do Brasil. Coleta dos dados desenvolvida entre dezembro de 2015 a junho de 2018. Utilizou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) versão curta, o software WHO Anthro versão 3.2.2 de 2011 para avaliação nutricional de recém-nascidos a termo e o INTERGROWTH-21st calculadora padrão de crescimento pós-natal para recém-nascidos prematuros. Para análise utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson, nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). Resultados: A SAN foi significativa para renda familiar maior de dois salários mínimos, 9 a 12 consultas da criança no último ano e frequência adequada de alimentação láctea. A insegurança alimentar foi significativa nos domicílios quando o cuidador familiar é divorciado ou solteiro, quando considera moderadamente difícil manter o seu acompanhamento em saúde e quando há absenteísmo nas consultas de acompanhamento da criança. A maioria das crianças recebe a alimentação láctea na frequência inadequada. A EBIA versão curta e o IMC/I não apresentaram diferença estatística significativa. Conclusão: É necessário avaliar e orientar, continuamente, acerca da frequência adequada de alimentação láctea, conforme a idade da criança. Ponderando que a estrutura da família e a renda familiar podem restringir a compra de alimentos em quantidade e qualidade adequada, é necessário orientar quanto às possibilidades de alimentação complementar considerando acessibilidade e sustentabilidade.

DIS_PPGENFERMAGEM_2019_SAMPAIO_CLECIA

 

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