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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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“MAIS FEMINISTA QUE EU?”: A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES FEMINISTAS A PARTIR DO CONSUMO CULTURAL

“MAIS FEMINISTA QUE EU?”: A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES FEMINISTAS A PARTIR DO CONSUMO CULTURAL
  • Wanzeller_Fernanda_Siebeneichler_2019_TCC

Fonte

repositório UFSM

Autor

FERNANDA SIEBENEICHLER WANZELLER

Resumo

A emergente disseminação de valores feministas na sociedade, nos últimos anos,
alterou a relação dos indivíduos com o movimento. Com a finalidade de compreender a atual
transformação do movimento feminista em um símbolo de consumo, e considerar seus
possíveis impactos na formação identitária, defino como objetivo geral desta pesquisa:
analisar o processo de construção de identidades entre jovens feministas, a partir das suas
práticas de consumo cultural. Para alcançar este objetivo, seria necessário a) analisar o
processo de aproximação com o feminismo e o significado do movimento em suas vidas; b)
averiguar a incorporação do movimento segundo as suas práticas de engajamento, as
percepções quanto aos conceitos de beleza e o consumo de produtos feministas pelas jovens;
c) explorar a circulação do feminismo nos meios midiáticos; d) compreender a simbologia
do consumo e observar de que forma acontece a apropriação de signos feministas pelo grupo.
Com base nos estudos de Nestor García Canclini e sua teoria socioantropológica do Consumo
(1999), observei as relações de consumo através das lógicas integrativas, ritualísticas e
distintivas, e analisei a questão identitária pelo viés de Stuart Hall (1991, 2000, 2007),
Kathryn Woodward (2007) e Ana Carolina Escosteguy (2001). Metodologicamente, os dados
foram coletados a partir da realização de pesquisas qualitativas semi-estruturadas com sete
mulheres residentes de Santa Maria/RS, cuja faixa etária varia entre 18 e 20 anos. Como parte
dos resultados obtidos, pode-se observar que o consumo de narrativas e ideais feministas
transformou, de fato, as relações sociais e os estilos de vida do grupo estudado. Mediante às
suas práticas de consumo, as entrevistadas buscam formas alternativas de lidar com as rígidas
atribuições sociais voltadas ao gênero feminino. Comunicando posicionamentos a partir de
um consumo cultural, ritualizando valores através de manifestações e distinguindo-se por
meio de roupas e acessórios. Desenvolvendo, por fim, novas percepções sobre si mesmas e
sobre a sociedade em que estão inseridas

Wanzeller_Fernanda_Siebeneichler_2019_TCC

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