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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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“Nascido numa ilha em que sou realidade”. Racismo e resistência no uso do espaço público em Florianópolis: o caso da Batalha da Alfândega

“Nascido numa ilha em que sou realidade”. Racismo e resistência no uso do espaço público em Florianópolis: o caso da Batalha da Alfândega
  • TCC Augusto Fernandes_versao fInal completa

Fonte

repositório ufsc

Autor

Augusto Fernandes

Resumo

Este trabalho objetiva compreender a espacialidade da discriminação racial expressa pelo
tensionamento do uso do espaço público pelas batalhas de rap em Florianópolis, sobretudo as
do Largo da Alfândega. Para o alcance do objetivo, inicialmente apresentamos uma revisão
bibliográfica sobre as origens do hip hop nos Estados Unidos da América até sua chegada no
Brasil e em Florianópolis, bem como sobre arte pública e diferentes noções e usos do espaço
público. Além disso, realizamos trabalho de campo na Batalha de Alfândega e entrevistamos
três pessoas a ela relacionadas. Essas entrevistas compõem as análises do texto. Os principais
resultados obtidos evidenciam, por um lado, que as tensões ocorridas nas batalhas estão
relacionadas ao racismo estrutural e, por outro, que as batalhas são capazes de tensionar e
ressignificar os usos do espaço público da cidade. Por meio do Movimento Hip Hop é possível
considerar o rap uma arte pública, pois questiona a estrutura estabelecida, propõe novas
maneiras de se colocar e ver o mundo e dialoga a respeito do cotidiano, desse modo, é um
caminho para tornar o espaço público um lugar de participação política ativa. Com essa
pesquisa esperamos contribuir com o aumento das discussões relacionados às batalhas de rap e
ao racismo e com o fomento de outras pesquisas que investiguem essa temática dentro da
ciência geográfica.

TCC Augusto Fernandes_versao fInal completa

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