Fonte
repositório ufsc
Autor
MARINA MAIA DE OLIVEIRA
Resumo
Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório, realizada no Grupo de Apoio à Prevenção da
Aids de Florianópolis, de novembro de 2018 a fevereiro de 2019, com o objetivo de conhecer a vivência da
sexualidade de jovens antes e após o diagnóstico da infecção pelo HIV. Para realização do estudo foram
entrevistadas pessoas que tiveram o diagnóstico de infecção pelo HIV entre de 18 a 24 anos, por
contaminação sexual. Para a coleta de dados utilizou-se a entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi
realizada através da metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo de Lefévre e Lefévre. Como resultado
encontrou-se que os jovens iniciam a vida sexual na adolescência, com práticas sexuais não planejadas com
grande número de parceiros e uso inconstante do preservativo. O diagnóstico da infecção pelo HIV ocorreu
em média quatro anos após a iniciação sexual, tendo impacto negativo na existência e na sexualidade dos
jovens, em especial no primeiro ano de diagnóstico. Passado este tempo a prática sexual é retomada, em
nível satisfatório quando comparada a vida sexual anterior, de onde se conclui que apesar do impacto
negativo inicial da infecção pelo HIV, esta não impede a continuidade da vida sexual. Recomenda-se a
revisão de práticas educativas e de saúde voltadas à população jovem a fim de se prestar um atendimento de
qualidade, voltado para as necessidades desta população.
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