Fonte
repositório ufsc
Autor
Maria Elisa Piereck Martins Madalena
Resumo
A Educação é dever do Estado e direito de todos, nesse princípio a Educação Inclusiva é a
garantia do atendimento a todos os educandos na escola de ensino regular, independentemente
de suas necessidades ou habilidades. O processo inclusivo requer uma postura social de
valorização das diferenças e respeito à diversidade, sem preconceito ou discriminação. O
presente trabalho relata os aspectos relacionados ao Intérprete de Língua de Sinais atuantes no
contexto educacional em escolas com Alunos Surdos inseridos no Ensino Médio do ensino
regular e pode contribuir com a educação de Alunos Surdos e com a atuação do Intérprete de
Língua de Sinais em sala de aula. Através da leitura de autores renomados, tais como: Albres
(2015), Quadros (2003 e 2004), Mantoan (2006), Santos (2005), Rosa (2003), e de pesquisa
de cunho bibliográfica, pode-se verificar que a educação inclusiva não é fato momentâneo,
pois surgiu de grandes reflexões após séculos de segregação, todavia, o direito a educação
atualmente se estende a todos, sem discriminação. Analisar o processo de inclusão em sala de
aula do Intérprete de Língua de Sinais, desmistificando ideias equivocadas relacionadas
presença deste profissional na escola. Sendo que existe a contratação destes profissionais com
pouca fluência em língua de sinais, para atuarem como interprete em sala de aula auxiliando
na aprendizagem da dos alunos surdos. É necessário capacitações para desenvolver as
habilidades do Intérprete de Língua de Sinais, em suas atividades interpretativas. Nesse
sentido o sistema de ensino deve se adequar as necessidades sociais, tanto no que diz respeito
ao currículo quanto à estrutura física. As políticas inclusivas muito contribuem teoricamente
para que a educação inclusiva aconteça, contudo, a prática requer muito mais que leis e
decretos requerem compromisso, recursos e formação profissional. O presente trabalho foi
realizado através de constantes leituras acerca do processo de inclusão do aluno Surdo nas
instituições que atuam com o Ensino Médio do ensino regular, com o apoio de autores
referidos ao tema, auxilio de pesquisas bibliografias e-books e com a significativa experiência
em três estágios obrigatórios, além de muitas leituras a respeito do assunto. A metodologia
utilizada através do método dedutivo, que se deu por meio da observação de uma escola da
rede estadual de educação de Santa Catarina, da cidade de Florianópolis, em uma turma de
quarenta alunos ouvintes do Ensino Médio, em que há um aluno surdo e um Intérprete de
Língua de Sinais.
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