Complexo arquitetônico triplamente tombado, o sítio arqueológico e bem cultural contém as ruínas de um engenho de açúcar erguido em 1534. Representante da conexão étnico cultural meríndio/europeia/africana, é testemunho material do início da ocupação portuguesa no território americano e do contato do colonizador com indígenas e africanos escravizados.
Missão
- Manutenção/preservação do remanescente arqueológico;
- Proposição de ações de preservação da memória e conservação do patrimônio, com programação de ações educativas e socioculturais.
Valores
- Democratização de acesso do público às ruínas;
- Preservação da memória;
- Promoção da diversidade social e cultural, estimulando maior representatividade e diversidade de perspectivas;
- Atuação em redes.
Visão
- Reconhecimento das Ruínas do Engenho como centro de referência em pesquisa e extensão, no campo da preservação da memória e conservação do patrimônio cultural, histórico-arquitetônico, imaterial e natural.
- Consolidação do sítio arqueológico como Monumento Nacional e Sítio de Memória e Consciência acerca de questões tais como de colonização, racismo estrutural, preservação da cultura dos povos originários


Os remanescentes do Engenho do Governador, erguido por Martim Afonso de Sousa, em 1534, foram doados à Universidade de São Paulo, em 1958, sendo tombados como Monumento Nacional, pelo IPHAN, em 1963, e posteriormente pelo CONDEPHAAT e pelo CONDEPASA. Em 2009, foi inaugurado o edifício da Base, com anfiteatro, área expositiva, salas de aula e de pesquisa, biblioteca e dependências administrativas. Com a fundação da Vila de São Vicente, em 1532, Martim Afonso estimulou a produção de açúcar na região, como forma de fixar portugueses no território. Dentre as unidades produtoras de açúcar, destacou-se o outrora denominado Engenho do Governador, posteriormente “dos Erasmos”, quando adquirido pela família de Erasmo Schetz de Antuérpia.