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TUSP lança a 25ª edição do Programa Leituras Públicas

TUSP lança a 25ª edição do Programa Leituras Públicas

Comunicação - PRCEU - 17/05/2023

Entre 21 de maio e 3 de julho, acontece o ciclo inicial de 2023 do Programa TUSP de Leituras Públicas. Em sua 25ª edição, o ciclo das Leituras traz textos do Dramaturgias em Processo:2, que põe novamente em evidência a mais recente linha de publicação do TUSP, criada durante a pandemia como forma de incentivar a produção dramatúrgica ante a urgência de iniciativas de fomento à arte e cultura daquele momento.

As leituras dos 14 textos inéditos do atual ciclo são sempre gratuitas e abertas a todo o público interessado, acontecendo aos domingos, às 15 horas, e às segundas, às 17 horas, no TUSP.
O programa contará com as autoras e autores participantes do 2° volume das Dramaturgias em Processo, com dramaturgos comentadores, além do público leitor.

Para o segundo volume, em produção, foram selecionados a partir de edital público os projetos de 14 novos artistas, com perfis e trajetórias distintos, mais uma vez contemplando tanto a experiência autoral prévia quanto as primeiras incursões no gênero dramatúrgico. O resultado dos primeiro volume está disponível em formato de site e como livro eletrônico, acessível aqui, enquanto o segundo volume está previsto para lançamento ainda neste ano, trazendo ainda novidades em relação ao formato futuro desta ação!

O que é o programa

O Programa TUSP de Leituras Públicas, ao longo destes 25 ciclos desde seu início em 2009, propõe leituras de peças teatrais com base em recortes temáticos e autores selecionados, realizadas pelos próprios participantes dos encontros, com coordenação da área pedagógico-artística do TUSP. Trata-se de uma experiência participativa de plateia que busca ir além da mera experiência do espectador eventual, buscando um público intergeracional que acompanhe continuamente encontros e ciclos.

Programação

Semana I / Comentários de Rudinei Borges
21.05 A louça da cristaleira, de Bruno Garbuio
22.05 Chifres do juízo, de Ciano

Semana II / Comentários de Cláudia Barral
28.05 A metamorfose: peça-pesadelo patriarcal, de Fernanda Gama
29.05 Inês viva/Inês morta, de Isabela Rossi

Semana III/ Comentários de Renan Marcondes
04.06 A galinha chora mas o cliente sorri, de Gaba Cerqueda
05.06 116 gramas: Peça para emagrecer, de Leticia Rodrigues

Semana IV / Comentários de Daniel Veiga
11.06 Peça exumação, ou Como justificavam o assassinato de crianças­ negras antes da invenção da bala perdida, de James Hermínio
12.06 Cabeça de frade, de Ueliton Alves

Semana V / Comentários de Marcos Azevedo
18.06 Céu branco: Colônia matadouro, de Luan Valero
19.06 Crianças selvagens, de Leo de Sá Fernandes

Semana VI / Comentários de Deise Abreu Pacheco (Dedé)
25.06 Entardecer de Aurora F., de Luana Frez Ichikawa
26.06 Valência e o caráter dos átomos indomáveis, de Michelle Ferreira

Semana VII/ Comentários de Márcio Tito
02.07 Demolição, de Jaoa de Mello
03.07 Mãos trêmulas, de Victor Nóvoa

 

Quem são os comentaristas do Ciclo XXV:

Rudinei Borges nasceu em 1983, numa família de migrantes de Itaituba (PA). É poeta, dramaturgo e ficcionista.com mais de duas décadas dedicadas à literatura e ao teatro. De alta voltagem lírico-narrativa e de crítica social, sua dramaturgia foi encenados no Brasil, na África e na América do Sul. É mestre em educação pela USP e graduado em filosofia pelo Centro Universitário Assunção. Seu próximo livro de poemas, “Oração ao galo dos ventos”, será lançado em 2023 pela Mondru Editora.

Claudia Barral, é escritora e psicanalista, nascida em Salvador (BA). Atua como roteirista, poetisa e dramaturga, com montagens e premiações no Brasil e em países como Alemanha, Itália, Portugal, Inglaterra e Peru. Formada em Interpretação Teatral pela UFBA, com passagem pela Academia Russa de Artes, onde fez residência no Método de Stanislávski. Entre suas publicações estão “O Cego e o Louco e outros textos” (Ed. Cidade da Bahia,1998) e “Cordel do Amor sem Fim” (Ed.Funarte, 2003).

Renan Marcondes é artista e pesquisador. Doutor pela ECA/USP, teve sua pesquisa premiada no Prêmio Tese Destaque USP 2022 e publicada pela Annablume em 2023. Atualmente, realiza pesquisa de pós-doutoramento com apoio do CNPq e é mentor convidado no programa de mestrado da DAS Choreography (Amsterdã).

Daniel Veiga é roteirista, dramaturgo e ator. Homem trans e preto, dirigiu teatro entre 2009 e 2016, foi o 1° docente trans da SP Escola de Teatro, no curso de Dramaturgia. Roteirista na Sala Narrativas Negras do Canal Paramount e na produtora Floresta. É também orientador do Núcleo de Dramaturgia da ELT (Santo André) e coordenador pedagógico do curso Dramaturgia Pluriversal LGBTQ+ pela Escola Itaú Cultural. Prepara-se também para orientar o Letramento Queer na Globo. Veiga passou pelo CoLAB da Netflix como roteirista e, como ator, ganhou o Kikito em 2020 pelo curta “Você Tem Olhos Tristes” de Diogo Leite.

Marcos Azevedo é dramaturgo, diretor e ator, cursando EAD/ECA/USP. Atuou em “Macbeth” com Antônio Fagundes, “O Camareiro” sob a direção de Ulysses Cruz,  e foi indicado ao Bibi Ferreira.  Estreou seu solo “Caliban” no Edimburgh Festival com temporada em Londres. Integrou a Cia de Ópera Seca, dirigido por Gerald Thomas e se apresentado na Croácia e Portugal. Autor de “A Verdade Relativa da Coisa em Si” – Prêmio Funarte de Dramaturgia. Criou o GAG – Grupo de Arte Global, sede do Phila7, coletivo no qual atua, escreve e dirige até hoje

Deise Abreu Pacheco, ou como é conhecida, Dedé, atua na fronteira entre artes da cena, literatura e filosofia. É graduada em direção teatral, mestre em pedagogia das artes cênicas, e pesquisadora-doutora (FAPESP/Capes) em artes cênicas, todos pela ECA/USP, com estágio doutoral em filosofia no Søren Kierkegaard Research Center, da Universidade de Copenhague, com tese que aborda o campo existencial da experiência estética. É autora dos livros “Assistir e ser assistida: via e limites de uma estética existencial. Um percurso por escritos de Søren Kierkegaard” (Hucitec, 2021), do livro de tirinhas “A vida de Deise” (Hucitec, 2022), em parceria com a tradutora, poeta e professora em literatura francesa Ana Cláudia Romano Ribeiro, e do romance “Começando Albertina (nossa vida no armário nos anos 90)”, a ser publicado pela Editacuja em 2023. Foi docente na Pós-Graduação em Escrita Criativa da FAAP (2018-19) e integra o corpo docente de A Capivara Cultural: espaço para experiências literárias.

Marcio Tito é dramaturgo, diretor teatral, crítico e editor do site Deus Ateu. Como autor teatral, foi premiado pelo Concurso Nacional de Indaiatuba e no concurso nacional do Instituto da Memória (SP). Em 2019 foi indicado como melhor autor de monólogo no Festival Fescette de Santos. É formado em dramaturgia pela SP Escola de Teatro. Como ator, estreou mais de dez montagens, dentre elas a premiada “Roberto Zucco”, com direção de Rodolfo Garcia Vázquez, em 2013, com Os Satyros. Escreveu críticas e resenhas para a revista Antro Positivo; e nela cobriu mostras e festivais nacionais e internacionais, como a MIT-SP, o Festival Contemporâneo De Dança, o Cena Brasil Internacional, o Festival Internacional de Teatro (FIT) de S. José do Rio Preto, e do Encontro das Artes, na Bahia.

 

Quem são os autores dos textos selecionados para as Dramaturgias em Processo v.2 

Ueliton dos Santos Alves é um bibliotecário que classifica e organiza panelas, metido a chef de cozinha, folheia livros ao pé do fogão enquanto prepara com palavras um menu colorido para avivar o amarelo fome, sempre na esperança de apurar a receita a tal ponto de poder merecer carregar a honra de ser chamado de escritor e dramaturgo. Atualmente  trabalha no Sesc Consolação na equipe de programação junto a equipe do CPT, faz mestrado na PPGCI-IBICT/UFRJ, também é membro do PMLLLB.

Victor Nóvoa começou sua trajetória no teatro amador em Santos em 1994. Dramaturgo do coletivo A Digna com 5 livros publicados. Formado em artes cênicas na ECA/ USP e mestre pelo IA/UNESP. Autor com mais de 20 textos teatrais montados por encenadoras e encenadores de relevância nacional. Foi coordenador de artes cênicas por 10 anos na Universidade Nove de Julho e desenvolve cursos de formação em dramaturgia por todo o Brasil

Luana Frez Ichikawa

Michelle Ferreira é atriz, diretora, roteirista e dramaturga de carreira internacional com treze peças encenadas por nomes como Hugo Possolo, José Roberto Jardim, Nelson Baskerville, Eric Lenate, Maria Maya, Mario Bortolotto e Isabel Teixeira. Formada pela Escola de Arte Dramática da USP, cursou Ciências Sociais na mesma universidade e integrou por oito anos o Núcleo de Dramaturgia do Centro de Pesquisa Teatral , sob coordenação de Antunes Filho. Duas vezes finalista do Prêmio Luso- Brasileiro de Dramaturgia, com Reality Final (2009) e Tem alguém que nos odeia (2011). Fundadora da A Má Companhia Provoca, escreveu e dirigiu Os adultos estão na sala, trabalho pelo qual foi indicada ao Prêmio Shell em 2013. Escreveu e dirigiu Os médios. Com As Olívias, escreveu e dirigiu Riso nervoso. Adaptou o romance Uísque e Vergonha para o teatro, e foi indicada para o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor autora em 2019. Atualmente está em cartaz com a peça Bárbara com Marisa Orth, dirigida por Bruno Guida. Escreveu a série para TV Brasil Entre o Céu e a Terra e assina junto com Juliana Rosenthal a série Não foi minha culpa na Star +. No cinema é a roteirista de Amor sem Medidas, com Leandro Hassoum e Juliana Paes, dirigido por Alê Machado e em cartaz na NETFLIX. Escreveu junto com Sabrina Greve O porão da rua do Grito filme de terror que estreiou na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2022.

Letícia Rodrigues é uma atriz, bailarina, performer, diretora, dramaturga e roteirista natural de São Paulo. Pós-graduada em Dramaturgia e Roteiro pela Escola Superior de Artes Célia Helena. Teve passagens pelo Núcleo Experimental de Artes Cênicas do SESI – SP em 2017; pelo CPT de Dramaturgia com coordenação de Silvia Gomez e Angela Ribeiro; e pelo Núcleo de Dramaturgia Feminista coordenado por Maria Giulia Pinheiro. Seus últimos trabalhos no Teatro foram: “4 da Espécie – A História do Corpo Coisa Nenhuma” de Michelle Ferreira e “Terror e Miséria no Terceiro Milênio” do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. No audiovisual pode ser vista em “Manhãs de Setembro” (Prime Video) e “Autoposto Amigos do Nelson” (ParamountPlus).  

Jaoa de Mello é uma artista não binária e soropositiva que trabalha na área de atuação, direção e dramaturgia cênica. Durante a pandemia dirigiu diversos processos com refugiades residentes na cidade de São Paulo, dentre eles Histórias de Refúgio e Medo Como Frotneira. É uma das integrantes da Coletiva Rainha Kong, onde dirige a peça Feitiço de Soma com a mesma coletiva. Atualmente escreve o libreto da ópera Entre-Veias para o Atelier de Composição Lírica do Theatro São Pedro.

Isabela Rossi é atriz, autora e professora. Formou-se pela Escola de Arte Dramática da USP, em Filosofia na Unicamp e estudou Libreto no Ateliê de Composição Lírica Teatro São Pedro/EMESP. Desenvolve livre pesquisa sobre dramaturgia da personagem a partir da relação entre Montagem, Música, Palavra e Corpo na Companhia Balé de Pancadaria e atualmente colabora com grupos e artistas residentes no Brasil, Itália e Alemanha.

Luan Valero é dramaturgo, ator e diretor teatral. Escreve para artistas e grupos desde 2008 e entre seus trabalhos recentes estão “Céu branco, colônia matadouro” (Coletivo Semeia Vento – Londrina/PR), “O vesseiro de Mavi” (Amarilis Irani, São Paulo/SP) e “Ohlif” (Yuri Komatsu, Londrina/PR).

Leo de Sá Fernandes é jornalista e dramaturgo, formado pela ECA-USP e pela SP Escola de Teatro. No teatro, é autor de O Estado contra George em Alcolu e As colônias (Editora Efêmera), além de O devir animal (Prêmio Jovem Dramaturgo da Escola SESC-RJ). Também é autor dos livros Murro em ponta de faca (poesia, Editora Primata), Panaceia parafernália (contos, Editora Patuá) e Noites em apuros (poesia, Editora Minimalismos).

Gaba Cerqueda é artista interdisciplinar e pesquisadora do Rio de Janeiro. Atualmente cursa Licenciatura em Teatro (UNIRIO) e é formada pelo Núcleo de Formação Intensiva em Dança Contemporânea (Centro de Artes da Maré). Pensando em encenações cruzadas, seus processos costumam habitar a intersecção entre artes visuais, escrita, dança e performance. Integrou o Círculo de Dramaturgias do CPT (2021) e o Núcleo de Experimentações Artísticas em Literatura (SESC, 2022). Publicou a dramaturgia visual “Cidadã 236” (O Barong) e a dramaturgia sonora “Cansada de Guerra” (Cia Senhas). Atua no carnaval de rua e pensa na criação da “Metodologia do Desmonte” a partir da pesquisa da desmontagem cênica como prática de cruzo. 

James Hermínio Porto da Silva é graduado e mestre em Direito pela PUC-SP. Aprendiz de dramaturgia da SP Escola de Teatro (2012-2013), tem dois cursos livres na mesma instituição: História do Teatro Ocidental e História da Comédia Ocidental, com Hugo Coelho. Em 2012 foi um dos selecionados no concurso Dramaturgias Urgentes do CCBB, pela peça “Os Inesteriotipáveis”.

Ciano é artista, aprendiz e educador autodirigido que se define como “griô do futuro”. Menino gay, negro, candomblecista e periférico que usa a música, a literatura e a ilustração para narrar ao mundo histórias de sua gente. Desde 2017 atua como educador/facilitador em metodologias de educação ágil e autodirigida, a partir das quais criou a univerCidade Fluxxo, um laboratório de projetos periféricos. Em 2016 ganhou o concurso Jovens Dramaturgos do Sesc, com a dramaturgia “Vielas do Minotauro”, em 2020 lançou o quadrinho “Inimigo Invisível” pelo Sesc Interlagos, com o qual recebeu o troféu HQ Mix, em 2021 lançou o livro “As Casas de Unzó” com o financiamento do Programa VAI. Em 2022 foi um dos contemplados no edital de dramaturgias em processo da TUSP e um dos 5 finalistas do prêmio Jabuti.

Fernanda Gama é formada em Artes Cênicas pela ECA-USP e roteiro pela Roteiraria. Autora de Fados, participante do Festival Mulheres da Cena 2021; Matrioska, publicada pela Mocho Edições através do PROAC Dramaturgia 2019; Space Invaders, pelo PROAC Dramaturgia 2016, peça vencedora do Prêmio São Paulo de Teatro Infantil e Jovem 2017; e dos infantis A Menina Lia e Poetinha Camará, ambos produzidos com a Cia do Fubá. Como roteirista, escreveu o curta Janela da Esperança, vencedor do Prêmio Cardume Cabíria 2021; e os projetos de série Doze Pepinos e Quero ser Bia. Integra o Núcleo de Dramaturgia Feminista desde 2021, participando da coletânea Epistolária, publicada em 2022 pela Editora Urutau.

Bruno Garbuio é ator, palhaço, oficineiro, produtor e dramaturgo. Licenciado em Filosofia na Universidade Federal de São Carlos, como artista da cena trabalhou em diferentes grupos de São Carlos desde 2008, destaque para Grupo Preto no Branco (2008-2016), Retalho Coletivo (2016-…), Trupe Tópatu (2018-…) e Cia Espelunca (2021).

 

TUSP lança a 25ª edição do Programa Leituras Públicas
    • Domingo
    • Das 15:00 às 17:00
    • Segunda
    • Das 17:00 às 19:00
    
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