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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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A CONSTRUÇÃO DO FEMININO EM FREUD

Fonte

repositório ufsc

Autor

Diego Luiz Warmling

Resumo

De Freud, buscaremos o percurso que o fez
conceber um “mais-além” das noções fálicas que serviram para
compreender a sexualidade. Balizados pela proposta de uma
sexualidade “mais-além”, circunscreveremos seu entendimento
acerca do feminino. Entre a primeira e segunda tópica,
destacaremos sua ampliação em relação ao entendimento da
sexualidade e, por extensão, do feminino. Inicialmente,
notaremos como, entre 1905 e 1914, Freud passa por alto o
feminino quando unifica as pulsões sob a primazia de
representantes fálicos, a saber: objetos ideativos ou ego. Disto,
veremos como ele amplia a noção de Anlehnung ao ponto de, a
partir dos problemas suscitados entre 1920 e 1933, enxergar no
feminino um horizonte que, tácito ao investimentos fálicos,
presentifica o enigma psicanalítico e indica um “mais-além” de
gozo que, de uma libido normativamente ativa, não se deixa
apreender por cristalizações do saber. Veremos como o
feminino faz falar de uma verdade que, não-toda, conduz à
repetição, à morte; à sexualidade não-fálica. Esta
“Construção…‖ reconhecerá e contrastará tais formulações no
intuito de nuançar o aspecto emancipador deste horizonte de
perplexidade que, feminino, nos põe em contato com o vazio;
com a indeterminabilidade passiva de nossos atos.

PFIL0330-D

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