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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Fatores de vulnerabilidade ao HIV e violência entre pessoas LGBT do Distrito Federal e Rio de Janeiro

Fatores de vulnerabilidade ao HIV e violência entre pessoas LGBT do Distrito Federal e Rio de Janeiro
  • 2020_SuamyDanielaCepedaBarco

Fonte:

Repositório institucional da UNB

Autoria:

SUAMY DANIELA CEPEDA BARCO

Resumo:

Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil a epidemia HIV/aids se concentra em populações-chave. Esses coletivos apresentam um maior risco a contrair a doença e estão constantemente expostos a situações de discriminação, sendo alvo de estigma e preconceito, aumentando sua vulnerabilidade ao HIV/aids, outras IST, e às hepatites virais. Isto acarreta à importância de dar continuidade aos esforços feitos para produzir e divulgar conhecimento na área, e a debater e realizar ações encaminhadas a prevenção, tanto da infecção como da violência a que estas populações são alvos. Objetivo: Determinar as características e fatores de vulnerabilidade ao HIV e violência entre pessoas LGBT residentes em Brasília DF – entorno, e Rio de Janeiro – Região metropolitana. Método: Pesquisa epidemiológica descritiva on-line, realizada através de questionários autoaplicáveis. A análise foi baseada no ajuste estatístico mediante regressão logística analisando a associação entre os desfechos e as variáveis sociodemográficas. Resultados: A amostra foi composta por 159 participantes com os respectivos questionários preenchidos, predominantemente jovens (58%), brancos (52%), com ensino superior completo ou mais (60%); 80% dos participantes se autodefiniram como homens homossexuais e 38% como mulheres lésbicas. Na modelagem multivariada os desfechos em relação a violência física nos últimos doze meses apresentaram associação significativa idade com maior relato em menores de 30 anos. O não uso do preservativo em parcerias fixas também permaneceu associado a pessoas com menos de 30 anos de idade. Similarmente, a não aprovação familiar apresentou associação significativa com essa faixa etária. Em relação à não realização do teste para o HIV, foi constatado predominância em quem tem menos de 30 anos e níveis menores de escolaridade. Conclusão: São necessárias intervenções focadas na prevenção de fatores de risco e vulnerabilidade ao HIV e à violência em populações- chave, particularmente nos jovens, o que exige uma maior conscientização e mobilização coletiva para uma mudança impactante na vulnerabilidade e pessoas LGBT. Ressalta-se sempre a importância das possibilidades de prevenção combinada, e o exercício da sexualidade em segurança.

 

2020_SuamyDanielaCepedaBarco

 

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