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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Mulheres vivendo com HIV: fatores associados ao planejamento da primeira gravidez após o diagnóstico

Mulheres vivendo com HIV: fatores associados ao planejamento da primeira gravidez após o diagnóstico
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Fonte:

Biblioteca digital USP- Teses e dissertações

Autoria:

Jefferson Santos Pereira

Resumo:

ste trabalho teve como objetivo descrever o perfil de mulheres vivendo com HIV que tiveram pelo menos uma gravidez após o diagnóstico e verificar os fatores associados ao planejamento da primeira gestação após o diagnóstico de HIV. Utilizaram-se dados da pesquisa de delineamento transversal “GENIH: Gênero e Infecção pelo HIV”, um estudo com amostra probabilística que entrevistou mulheres de 18 a 49 anos, usuárias de serviços públicos de saúde no município de São Paulo. Neste estudo, foi analisada uma subamostra de 308 mulheres vivendo com HIV e com, pelo menos, uma gestação após o diagnóstico. A análise dessas mulheres foi segmentada a partir do planejamento da primeira gravidez após o diagnóstico do HIV: 31,3% dessas participantes declararam ter planejado a primeira gestação após o diagnóstico, enquanto 68,7% declararam não o ter feito. Foi realizado um modelo de regressão logística múltipla, em que os fatores estatisticamente associados ao planejamento da primeira gestação após o diagnóstico (p<=0,05) foram: coabitar com parceiro; ausência de aborto provocado antes do diagnóstico por HIV; e ter filho antes do diagnóstico pelo HIV. Tais resultados nos mostram que os fatores associados ao planejamento da gravidez no contexto do HIV são, em certa medida, similares aos fatores associados ao planejamento da gravidez na população em geral. Contudo, nota-se que a proporção de gravidez não planejada para mulheres vivendo com HIV foi maior do que a média geral do Brasil, a qual é de aproximadamente em torno de 55%. Essa alta proporção, por si só, já produz um quadro preocupante e desafiador, especialmente, por se tratar de mulheres inseridas em serviços de saúde especializados e no fato de que os riscos para transmissão vertical do HIV podem ser mais bem controlados em cenários nos quais a gravidez é planejada e acompanhada desde o início.

 

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