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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Representações sociais do trabalho de pessoas que convivem com HIV/AIDS em uso de terapia antirretroviral

Representações sociais do trabalho de pessoas que convivem com HIV/AIDS em uso de terapia antirretroviral
  • DISSERTAÇÃO KAROLINE ALANI 2019

Fonte:

Repositório institucional UFScar

Autoria:

KAROLINE DE CÁSSIA MIZASSE ALANI

Resumo:

Introdução: O HIV/aids assumiu caráter de doença crônica, principalmente com a terapia antirretroviral. Na medida em que se experimenta a recuperação biológica e possibilidade de vida; emergem efeitos adversos dos medicamentos e a convivência com barreiras psicossociais. Nessa perspectiva, o trabalho é destacado como uma importante interface do cotidiano. Objetivo: Analisar as representações sociais do trabalho de pessoas que convivem com HIV/aids em uso de terapia antirretroviral. Métodos: Pesquisa qualitativa, embasada na Teoria das Representações Sociais. Abrange duas fases: mapeamento das produções cientificas (revisão de escopo) e trabalho de campo desenvolvido em um Serviço de Atenção Especializada (SAE). Critérios de inclusão: estar no SAE no momento da coleta de dados; idade igual ou maior a 18 anos; sorologia positiva para HIV; uso regular de terapia antirretroviral;
estar em condições mentais e ter desempenhado trabalho remunerado por um período mínimo de 3 meses. O critério de exclusão foi coinfecção em tratamento. Aplicaram-se questionário socioeconômico e clínico e entrevistas semi-estruturadas. A análise foi categorial temática. Resultados: Foram realizadas 18 entrevistas. Emergiram 3 categorias temáticas. O trabalho foi ancorado aos elementos das representações sociais do HIV/aids e terapia antirretroviral. Foi representado pela possibilidade de vida e de manter-se nas atividades laborais com o uso da terapia antirretroviral. Estabeleceram-se representações de preconceito, estigma e medos. Para o gênero feminino, atividades domésticas levaram à escolha entre trabalho, cuidado à família e tratamento. O trabalho formal proporciona estabilidade. A informalidade e o trabalho autônomo apresentam maior flexibilidade. A aposentadoria foi um porto seguro para os que não conseguiram retornar às atividades. Buscam-se adaptações e estratégias para conviver com os efeitos adversos e sustentar a condição sigilosa; a fim de manter uma vida “normal”, evitar constrangimentos e a perda do emprego. Considerações Finais: Investigar o trabalho daqueles que vivenciam o HIV/aids se faz necessário para o maior entendimento da significação da vida e da saúde; podendo contribuir com o
direcionamento de ações à essas pessoas em sua importância.

 

MONOGRAFIA_DoisCafésSolidão

 

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